Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
segunda-feira, outubro 30
domingo, outubro 29
LORCA
Federico Garcia Lorca
Ressonância de 29 de Outubro de 2004. Ainda sem fotografias, neste dia, dois anos atrás, publiquei Pequeño Poema Infinito e, dois dias depois, Romance de la guardia civil española.
Ressonância de 29 de Outubro de 2004. Ainda sem fotografias, neste dia, dois anos atrás, publiquei Pequeño Poema Infinito e, dois dias depois, Romance de la guardia civil española.
PRESIDENCIAIS NO BRASIL - ÚLTIMO EPISÓDIO
Imagem Daqui
Hoje o povo vota no Brasil, para a eleição do Presidente da República. O voto no Brasil é obrigatório e electrónico. Lula é o favorito. Se ganhar terá, no renovado mandato, de ser mais Lula e menos PT. Todos os que estão atentos à realidade da América Latina entendem que Lula é, nos nossos dias, um moderado. Não encarna a linhagem populista vencedora em alguns outros países do continente, não coloca a solidariedade social em confronto com a economia de mercado, não perde o sentido de estado nas relações externas, não deixa de ser um parceiro credível para o ocidente mantendo abertas as pontes para o oriente …
Hoje o povo vota no Brasil, para a eleição do Presidente da República. O voto no Brasil é obrigatório e electrónico. Lula é o favorito. Se ganhar terá, no renovado mandato, de ser mais Lula e menos PT. Todos os que estão atentos à realidade da América Latina entendem que Lula é, nos nossos dias, um moderado. Não encarna a linhagem populista vencedora em alguns outros países do continente, não coloca a solidariedade social em confronto com a economia de mercado, não perde o sentido de estado nas relações externas, não deixa de ser um parceiro credível para o ocidente mantendo abertas as pontes para o oriente …
sábado, outubro 28
IMBRÓGLIOS
albert lemoine
Oh Juvenal, obrigado por teres escrito tão claro acerca de dois imbróglios dos mais antigos deste nosso antigo Portugal. Nada é mais difícil do que afrontar as heranças do colonialismo e da ditadura.
Oh Juvenal, obrigado por teres escrito tão claro acerca de dois imbróglios dos mais antigos deste nosso antigo Portugal. Nada é mais difícil do que afrontar as heranças do colonialismo e da ditadura.
OITO VERSOS PARA DEZASSEIS ANOS
SONJA THOMSEN
Perdemos a proximidade, perdemos tudo
Quem nos aqueça a vontade, nos apeteça
Perdemos a luz do lume que nos alumia
Os sentidos despertos, os braços abertos
Se perdem nas curvas quentes do desejo
Nos perdemos se nos encontramos a sós
Naquela fresca voz quente que nos beija
E lembra afinal que não perdemos nada
Lisboa, 27 de Outubro de 2006
Perdemos a proximidade, perdemos tudo
Quem nos aqueça a vontade, nos apeteça
Perdemos a luz do lume que nos alumia
Os sentidos despertos, os braços abertos
Se perdem nas curvas quentes do desejo
Nos perdemos se nos encontramos a sós
Naquela fresca voz quente que nos beija
E lembra afinal que não perdemos nada
Lisboa, 27 de Outubro de 2006
sexta-feira, outubro 27
DIA DE ANIVERSÁRIO
“Manuel Party” – desenho do meu filho pelos seus 10 anos
Neste dia exacto, 16 anos atrás, nasceu o meu filho Manuel. Este texto foi escrito, em 22 de Setembro passado, a pedido dele, para integrar o “portfolio” da disciplina de português do 10º ano. Publico-o como celebração do seu aniversário e em homenagem à sua mãe que só aparentemente dele está ausente. A professora, por sua vez, com razão, estranhou a ausência de parágrafos. Mas o texto, de facto, é mesmo assim. Uma espécie de mancha compacta povoada de palavras que exprimem uma imagem absolutamente subjectiva de alguém a quem queremos mais do que tudo.
O meu filho pediu-me para escrever um texto acerca dele próprio. Este é o texto mais difícil de escrever. Quando tinha a idade que ele tem agora as minhas dificuldades nos estudos eram mais acentuadas. A descoberta do corpo, nos alvores da adolescência, é fonte de prazeres e de medos. Julgo que sofri mais nessa fase da vida. Subjectividades. Nunca seria capaz de pedir aos meus pais que escrevessem um texto acerca de mim. Não que não fossem capazes apesar do nível de escolaridade que alcançaram ser mais baixo do que aquele que me deixaram de herança. Mas porque o olhar do meu filho acerca do papel dos pais mudou. Assim como mudou o seu olhar acerca do papel do professor e da escola. Ele tem, ao contrário dos pais na sua idade, mais capacidade de crítica e mais autonomia para expressar as suas opiniões. Gosta de participar e excede-se, porventura, na sua vontade de partilhar o espaço comum. Desde criança que exercita a sua curiosidade ouvindo todas as notícias. Mas, ao contrário das aparências, é tímido. Uma herança familiar. Receia enfrentar o desconhecido mas gosta de ouvir as discussões que transcendem a sua capacidade de entendimento. Gosta de discutir os temas da política e, em regra, é capaz de formular sínteses coerentes e equilibradas. Precisa de participar em actividades colectivas. Não sendo o teatro, ou a música, que seja o “parlamento”. Exercitará a capacidade de argumentação, a arte da palavra e as vantagens da síntese. Tem aprendido, progressivamente, a gerir a autonomia que lhe é oferecida e a organizar os seus tempos. Amadureceu a consciência de que precisa de trabalhar mais tempo e de forma mais organizada. É gentil. Vive no seio de uma família estruturada, uma tradição familiar que enraíza nas gerações passadas. É seguro. Desde criança que se enfurece quando lhe escapa das mãos qualquer objecto. Aprendeu a ouvir música para a qual sempre manifestou uma especial predilecção. É apreciador da natureza e da sua preservação, em particular, dos animais. Em criança aprendeu a pescar e a arranjar o peixe de que conhece todas as espécies. Aprecia os amigos, honra a intimidade e guarda os segredos. Entusiasma-se e distrai-se. Amadurece devagar. Sonha.
Neste dia exacto, 16 anos atrás, nasceu o meu filho Manuel. Este texto foi escrito, em 22 de Setembro passado, a pedido dele, para integrar o “portfolio” da disciplina de português do 10º ano. Publico-o como celebração do seu aniversário e em homenagem à sua mãe que só aparentemente dele está ausente. A professora, por sua vez, com razão, estranhou a ausência de parágrafos. Mas o texto, de facto, é mesmo assim. Uma espécie de mancha compacta povoada de palavras que exprimem uma imagem absolutamente subjectiva de alguém a quem queremos mais do que tudo.
O meu filho pediu-me para escrever um texto acerca dele próprio. Este é o texto mais difícil de escrever. Quando tinha a idade que ele tem agora as minhas dificuldades nos estudos eram mais acentuadas. A descoberta do corpo, nos alvores da adolescência, é fonte de prazeres e de medos. Julgo que sofri mais nessa fase da vida. Subjectividades. Nunca seria capaz de pedir aos meus pais que escrevessem um texto acerca de mim. Não que não fossem capazes apesar do nível de escolaridade que alcançaram ser mais baixo do que aquele que me deixaram de herança. Mas porque o olhar do meu filho acerca do papel dos pais mudou. Assim como mudou o seu olhar acerca do papel do professor e da escola. Ele tem, ao contrário dos pais na sua idade, mais capacidade de crítica e mais autonomia para expressar as suas opiniões. Gosta de participar e excede-se, porventura, na sua vontade de partilhar o espaço comum. Desde criança que exercita a sua curiosidade ouvindo todas as notícias. Mas, ao contrário das aparências, é tímido. Uma herança familiar. Receia enfrentar o desconhecido mas gosta de ouvir as discussões que transcendem a sua capacidade de entendimento. Gosta de discutir os temas da política e, em regra, é capaz de formular sínteses coerentes e equilibradas. Precisa de participar em actividades colectivas. Não sendo o teatro, ou a música, que seja o “parlamento”. Exercitará a capacidade de argumentação, a arte da palavra e as vantagens da síntese. Tem aprendido, progressivamente, a gerir a autonomia que lhe é oferecida e a organizar os seus tempos. Amadureceu a consciência de que precisa de trabalhar mais tempo e de forma mais organizada. É gentil. Vive no seio de uma família estruturada, uma tradição familiar que enraíza nas gerações passadas. É seguro. Desde criança que se enfurece quando lhe escapa das mãos qualquer objecto. Aprendeu a ouvir música para a qual sempre manifestou uma especial predilecção. É apreciador da natureza e da sua preservação, em particular, dos animais. Em criança aprendeu a pescar e a arranjar o peixe de que conhece todas as espécies. Aprecia os amigos, honra a intimidade e guarda os segredos. Entusiasma-se e distrai-se. Amadurece devagar. Sonha.
quinta-feira, outubro 26
SIM
Fotografia de sophie thouvenin
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"
SIM
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"
SIM
TRÁGICAS IRONIAS
Fidel Castro
Ressonância de 26 de Outubro de 2004. Fidel Castro está, ao que tudo indica, gravemente doente e … Loyola de Palácio também.
Ler, na íntegra, em IR AO FUNDO E VOLTAR
Ressonância de 26 de Outubro de 2004. Fidel Castro está, ao que tudo indica, gravemente doente e … Loyola de Palácio também.
Ler, na íntegra, em IR AO FUNDO E VOLTAR
EDUCAÇÃO - FEIRA DO LIVRO
Uma Exposição de Livros, editados pelo Ministério da Educação, vulgo Feira do Livro, exclusivamente acerca de temas da educação, é a actividade a que tenho dedicado o meu tempo nos últimos dias. Presente no “Espaço Noesis” – Av. 24 de Julho – 140 C – até à próxima 6ª feira. Quando se abordam os temas da educação, com seriedade, apesar de todas as dificuldades e distorções, percebem-se os grandes avanços alcançados nesta área, em Portugal, nos últimos anos e que prosseguirão, certamente, no próximo futuro.
quarta-feira, outubro 25
PRESIDENCIAIS - FRANÇA
Fotografia Daqui
Ségolène Royal caminha para a Presidência de França. É mulher e dizem que é atraente. Todas as evidências apontam nesse sentido. Ainda bem. A sua imagem faz caminho pois vivemos numa democracia mediática. As suas ideias são bastante claras e soltam-se da cartilha da esquerda tradicional. Os socialistas agitam-se. Ainda bem. A França agita-se. A democracia política agradece. Mas, suponho, que no imaginário dos franceses deve bailar este pequeno problema: nunca a França se confrontou com uma hipótese credível de eleger um presidente – mulher. Isso é duro. Soltam-se os demónios, quer à esquerda, quer à direita. Os conservadores “do género” distribuem-se por todos os lados do hemiciclo.
Entretanto o debate político entre os candidatos a candidatos socialistas às presidenciais francesas está a aquecer. Os socialistas portugueses deveriam segui-lo com atenção. Não se trata de seguidismo em relação aos temas centrais desse debate mas, quer-me parecer, que há matérias merecedoras de atenção e que devem ser levadas a sério.
Royal se impone a sus rivales en el tercer debate de los candidatos socialistas franceses
Ségolène Royal caminha para a Presidência de França. É mulher e dizem que é atraente. Todas as evidências apontam nesse sentido. Ainda bem. A sua imagem faz caminho pois vivemos numa democracia mediática. As suas ideias são bastante claras e soltam-se da cartilha da esquerda tradicional. Os socialistas agitam-se. Ainda bem. A França agita-se. A democracia política agradece. Mas, suponho, que no imaginário dos franceses deve bailar este pequeno problema: nunca a França se confrontou com uma hipótese credível de eleger um presidente – mulher. Isso é duro. Soltam-se os demónios, quer à esquerda, quer à direita. Os conservadores “do género” distribuem-se por todos os lados do hemiciclo.
Entretanto o debate político entre os candidatos a candidatos socialistas às presidenciais francesas está a aquecer. Os socialistas portugueses deveriam segui-lo com atenção. Não se trata de seguidismo em relação aos temas centrais desse debate mas, quer-me parecer, que há matérias merecedoras de atenção e que devem ser levadas a sério.
Royal se impone a sus rivales en el tercer debate de los candidatos socialistas franceses
RUY BELO
e neste momento eu sei eu sinto ao certo o que significam certas palavras como a palavra paz
Deixa-te estar aqui perdoa que o tempo te fique na face na forma de rugas
perdoa pagares tão alto preço por estar aqui
prossegue nos gestos não pares procura permanecer sempre presente
deixa docemente desvanecerem-se um por um os dias
e eu saber que aqui estás de maneira a poder dizer
sou isto é certo mas sei que tu estás aqui
Ruy Belo
Tu Estás Aqui – in “Toda a Terra”
Tu Estás Aqui – in “Toda a Terra”
[Excerto de um dos mais belos poemas da língua portuguesa. Repito depois de o ter lido na íntegra na Catedral.]
terça-feira, outubro 24
A REGRA E A EXCEPÇÃO
Fotografia de Angèle
O PRACE que é como quem diz o programa da reforma da administração central do estado está para ser posto no terreno. Esta reforma, se for para ser desenvolvida a sério, não é uma operação de cosmética. É uma componente importante de uma profunda reforma da administração central que tinha sido prometida por todos os governos, sem excepção, mas nunca levada à prática.
Nas palavras do senhor ministro das finanças no próximo mês de Janeiro a lei será trocada por miúdos. As novas leis orgânicas dos Ministérios, com excepção da Defesa, já foram promulgadas pelo PR. Uma consequência imediata da entrada em vigor das leis orgânica é a queda de todas as chefias da administração. Todas!
Incluindo o Director Geral das Contribuições e Impostos. Se for reconduzido nas condições actuais, em particular no que respeita ao estatuto remuneratório, o governo vai ter de explicar – muito bem explicadas – as razões políticas e técnicas, dessa e de todas as restantes excepções.
Todas a regra tem excepção mas há excepções que envenenam a regra.
O PRACE que é como quem diz o programa da reforma da administração central do estado está para ser posto no terreno. Esta reforma, se for para ser desenvolvida a sério, não é uma operação de cosmética. É uma componente importante de uma profunda reforma da administração central que tinha sido prometida por todos os governos, sem excepção, mas nunca levada à prática.
Nas palavras do senhor ministro das finanças no próximo mês de Janeiro a lei será trocada por miúdos. As novas leis orgânicas dos Ministérios, com excepção da Defesa, já foram promulgadas pelo PR. Uma consequência imediata da entrada em vigor das leis orgânica é a queda de todas as chefias da administração. Todas!
Incluindo o Director Geral das Contribuições e Impostos. Se for reconduzido nas condições actuais, em particular no que respeita ao estatuto remuneratório, o governo vai ter de explicar – muito bem explicadas – as razões políticas e técnicas, dessa e de todas as restantes excepções.
Todas a regra tem excepção mas há excepções que envenenam a regra.
segunda-feira, outubro 23
ESPLANADA S. LUIZ PARQUE
Fotografia cedida por ”A Defesa de Faro”
Na esplanada aberta
ao mundo
o revejo
cintilante e calmo
e não sei porquê
me deu vontade
de chorar num tempo
tão distante.
Morreu Raf Valone
a notícia de jornal
mostra seu rosto
traço a traço
igual ao desenho
que minha memória
a preto e branco
dele fazia.
Raf Valone
estrela cadente
que se via no céu
virando os olhos ao alto
na sala sem tecto
ouvindo da rua
o chiar da máquina
desafiando o tempo.
Não sei quantos de nós
deram por ele morto
mas eu dei
no tempo certo
e lembrei aquele lugar
mágico
com amigos mortos
lá dentro.
Um adeus meu
quanto vale? nada!
Mas um dia
na reposição de uma fita
daquelas a sério
eu vou ver-te na esplanada
às escondidas
e só nós saberemos.
Faro, 09 de Novembro de 2002
Na esplanada aberta
ao mundo
o revejo
cintilante e calmo
e não sei porquê
me deu vontade
de chorar num tempo
tão distante.
Morreu Raf Valone
a notícia de jornal
mostra seu rosto
traço a traço
igual ao desenho
que minha memória
a preto e branco
dele fazia.
Raf Valone
estrela cadente
que se via no céu
virando os olhos ao alto
na sala sem tecto
ouvindo da rua
o chiar da máquina
desafiando o tempo.
Não sei quantos de nós
deram por ele morto
mas eu dei
no tempo certo
e lembrei aquele lugar
mágico
com amigos mortos
lá dentro.
Um adeus meu
quanto vale? nada!
Mas um dia
na reposição de uma fita
daquelas a sério
eu vou ver-te na esplanada
às escondidas
e só nós saberemos.
Faro, 09 de Novembro de 2002
ENVELHECIMENTO
Marilyn Monroe
Já há muito tempo que diagnósticos, como este, estão feitos. Pela parte que me toca, na modéstia da minha participação cívica activa já escrevi, umas vinte vezes, acerca do tema do envelhecimento demográfico e das suas consequências na sustentabilidade da segurança social e da viabilidade, em geral, do “estado providência”.
Os remédios preconizados são conhecidos: cada um de nós tem de trabalhar até mais tarde; têm que ser criados desincentivos às reformas antecipadas; mecanismos de diferenciação positiva em benefício das famílias com mais filhos; a imigração tem que crescer e organizar-se conforme o modelo de especialização produtiva de cada país; a legislação laboral tem que ser flexibilizada …
Na sua maioria tratam-se de medidas politicamente incorrectas para a esquerda tradicional mas indispensáveis para salvar o essencial do “estado previdência”. Aquela esquerda que se vangloria da defesa dos chamados “direitos adquiridos” é, assim, colocada perante uma questão simples: ou muda ou morre!
Já há muito tempo que diagnósticos, como este, estão feitos. Pela parte que me toca, na modéstia da minha participação cívica activa já escrevi, umas vinte vezes, acerca do tema do envelhecimento demográfico e das suas consequências na sustentabilidade da segurança social e da viabilidade, em geral, do “estado providência”.
Os remédios preconizados são conhecidos: cada um de nós tem de trabalhar até mais tarde; têm que ser criados desincentivos às reformas antecipadas; mecanismos de diferenciação positiva em benefício das famílias com mais filhos; a imigração tem que crescer e organizar-se conforme o modelo de especialização produtiva de cada país; a legislação laboral tem que ser flexibilizada …
Na sua maioria tratam-se de medidas politicamente incorrectas para a esquerda tradicional mas indispensáveis para salvar o essencial do “estado previdência”. Aquela esquerda que se vangloria da defesa dos chamados “direitos adquiridos” é, assim, colocada perante uma questão simples: ou muda ou morre!
domingo, outubro 22
A HERANÇA MALDITA DE BUSH
"Em 20 de janeiro de 2009, George W. Bush, exceto se morrer, renunciar ou sofrer impeachment, será sucedido pelo 44º presidente dos Estados Unidos. Republicano ou democrata, o próximo presidente não herdará só uma série de crises, mas estará numa posição muito mais frágil para resolvê-las." - Michael Lind, PROSPECT MAGAZINE [“Estado de S. Paulo”.]
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