"Um país paralisado"
Um dos artigos de fundo da última edição do Expresso titulava: "Um país paralisado". Não é, na essência, uma questão de férias. É uma questão de conceito de acção.O primeiro ministro está a cumprir o terceiro período de férias num mês. Como se estivesse cansado de um exercício que ainda não começou. É uma evidência ostentada que o governo tarda em instalar-se. No plano físico e orgânico.
A substância da sua acção é a propaganda. Contratam-se assessores para produzirem notícias vistosas. O reformismo vai desvanecer-se e, finalmente, transformar-se numa nota de rodapé na encenação dos "benefícios para todos".
As aparições do chefe vão ser encenada para dar seriedade à comédia. No final do ano todas os indicadores de desempenho do país vão ficar abaixo das previsões.
O país paralisado ficará mais pobre. Mas a "corte" ficará mais rica.
1 comentário:
Pois... "Ninguém" nota...
E estas medalhas nos Olímpicos vêm a calhar... ;)
Olá Eduardo!
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