Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
segunda-feira, julho 4
A Casa de Bernarda Alba
A última peça de Federico Garcia Lorca escrita, dois meses antes de ser assassinado pelos fascistas de Franco, em 1936. Fui ver a encenação de Diogo Infante, no S. Luiz.
Tinha visto outras encenações de que me lembro de uma, muito encantatória, julgo que do TEP (Teatro Experimental do Porto), com encenação de João Guedes. Não saí defraudado desta encenação. Deu-me prazer.
E até me permite a liberdade de referir quão contrastante era a Espanha autoritária, retratada por Lorca, e a Espanha contemporânea cujo parlamento acaba de tomar a decisão de aprovar a lei do casamento entre homossexuais.
Nós por cá vamos discutindo a oportunidade de aprovar uma “lei do aborto”, com ou sem referendo, ganhando cada vez mais atraso. Assim seja...
Fica a fotografia de uma versão da mesma peça representada só por homens e a versão integral, em castelhano, de “La casa de Bernarda Alba”, drama de mujeres en los pueblos de España.
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