Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sexta-feira, julho 8
A Morte da Imprensa Liberal
A Ler no NEW YORK ON TIME
A morte da imprensa liberal (Aqui deixo a abertura desse interessantíssimo post a não perder).
"A imprensa liberal usa o escândalo da tortura em Abu Ghraib para atacar Tio Sam. Daniel, do Blog do Daniel, sugere que eu escreva sobre a chamada imprensa liberal nos Estados Unidos; lembra que o símbolo dos jornalistas liberais, Dan Rather, fechou com Bush depois de 11 de Setembro (é verdade).
Segundo o jornalista Mark Herstsgaard, citado pelo Daniel, "a maior piada política nos Estados Unidos é que nós temos uma imprensa liberal".
Imprensa liberal é um xingamento inventado no governo Nixon para atacar os jornais e TVs que criticavam a condução da guerra do Vietnam. Na época o ícone do jornalismo era Walter Cronkite, o âncora da rede de TV CBS, que ousou concluir um telejornal dando a opinião dele a favor da retirada das tropas americanas do Vietnam. Segundo a direita, foi exatamente aí que a guerra começou a ser perdida. Uma traição.
Desde então a direita - o partido Republicano, a Coalizão Cristã e grupos de interesse ligados a ambos - passou a usar esse bicho-papão para assustar o americano médio. A imprensa liberal virou o símbolo de tudo que apavora a baixa classe média: drogas, homossexualismo, esquerdismo, adoração pela França, feminismo, multiculturalismo, arte de vanguarda, decadência do patriotismo americano."
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