Holly Roberts
O capítulo da Educação (não superior), do Programa do Governo, subordina-se ao lema MAIS E MELHOR EDUCAÇÃO, sintetizado no subtítulo: Apostar em mudanças estruturais, para conseguir a educação de qualidade para todos.
Hoje dei-me ao trabalho de ler este capítulo do Programa do Governo para me certificar, atendendo à aguardada “manifestação da indignação”, se as políticas que têm vindo a ser prosseguidas, nesta área, traem o programa no qual votei.
Salvaguardando a natureza, obrigatoriamente genérica, do programa de qualquer governo, a idiossincrasia do primeiro-ministro, a catadura da ministra da educação, as vicissitudes originadas por algumas metodologias erradas e calendários mal aplicados, a execução da política de educação, consagrada no programa do governo, cumpre, no essencial, com o compromisso eleitoral. O programa eleitoral no qual votei não está a ser traído!
Sei que é um exercício penoso ler um programa de governo, sei que os programas dos governos valem o que valem, mas quem quiser dar-se ao trabalho de ler este verificará que tudo o que tem vindo a ser anunciado, realizado, ou em curso de realização, para a área da educação não superior, está lá previsto.
Pode acontecer que haja quem não esteja de acordo com o programa do governo, por isso é que existe oposição; pode acontecer que haja quem se tenha enganado no partido em que votou, por não se ter dado conta do teor do seu programa eleitoral, por isso é que existe o acto de contrição; pode acontecer que cada um de nós leia o mesmo texto e o entenda de forma divergente, por isso é que existe a discussão. É a democracia!
Pode acontecer muita coisa, mas ninguém pode acusar o governo, e a ministra da educação, de falta de coerência, no plano programático, ou de falta de coragem, no plano político. Um pouco mais de estudo e um pouco menos de demagogia. Haja decência!
O capítulo da Educação (não superior), do Programa do Governo, subordina-se ao lema MAIS E MELHOR EDUCAÇÃO, sintetizado no subtítulo: Apostar em mudanças estruturais, para conseguir a educação de qualidade para todos.
Hoje dei-me ao trabalho de ler este capítulo do Programa do Governo para me certificar, atendendo à aguardada “manifestação da indignação”, se as políticas que têm vindo a ser prosseguidas, nesta área, traem o programa no qual votei.
Salvaguardando a natureza, obrigatoriamente genérica, do programa de qualquer governo, a idiossincrasia do primeiro-ministro, a catadura da ministra da educação, as vicissitudes originadas por algumas metodologias erradas e calendários mal aplicados, a execução da política de educação, consagrada no programa do governo, cumpre, no essencial, com o compromisso eleitoral. O programa eleitoral no qual votei não está a ser traído!
Sei que é um exercício penoso ler um programa de governo, sei que os programas dos governos valem o que valem, mas quem quiser dar-se ao trabalho de ler este verificará que tudo o que tem vindo a ser anunciado, realizado, ou em curso de realização, para a área da educação não superior, está lá previsto.
Pode acontecer que haja quem não esteja de acordo com o programa do governo, por isso é que existe oposição; pode acontecer que haja quem se tenha enganado no partido em que votou, por não se ter dado conta do teor do seu programa eleitoral, por isso é que existe o acto de contrição; pode acontecer que cada um de nós leia o mesmo texto e o entenda de forma divergente, por isso é que existe a discussão. É a democracia!
Pode acontecer muita coisa, mas ninguém pode acusar o governo, e a ministra da educação, de falta de coerência, no plano programático, ou de falta de coragem, no plano político. Um pouco mais de estudo e um pouco menos de demagogia. Haja decência!
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4 comentários:
Porque não fechar o Ministério de Educação?
Caro Eduardo
Como digo no meu texto:
"A cidadania já não se deixa submeter por vontades férreas de gente iluminada."
A formatação estalinista da Ministra da Avalição merece uma avaliação de desempenho abaixo do aceitável.
Por muito que o Programa de Governo esteja a ser cumprido, o desempenho de um político que não é reconhecido pelos seus pares e que obriga esses seus pares a valiarem-se uns aos outros, têm de ter consequências, a bem da coerência, ou então continuamos no País que exige para os outros aquilo que não admite para si.
Li o que o Eduardo escreveu no "Respirar o mesmo ar" e penso que, se está em fase de avaliar os seus pares, nunca se esqueça de que a maior injustiça de tudo isto é esquecer que os que avalia também o deveriam avaliar.
A cultura democrática, meu caro e estimado Eduardo, é fodida, principalmente porque tem de ter formatação na cultura não estalinista.
A avaliação é uma palavra que parece assustar meio mundo. A ministra da educação é estigmatizada através do aproveitamento de uma gaffe do primeiro ministro. Ministra da Avaliação! Os que têm medo de ser avaliados, manhosos, como só os portugueses o sabem ser, vão sempre dizendo que são a favor do conteúdo, mas contra o processo. Mas se a avaliação é mesmo um processo ... olhem bem se o sector privado, em todas as áreas de actividade, abdicasse da avaliação do desempenho dos seus agentes! O que eu disse num comentário é que estava eu próprio, como técnico do ME, a preparar a avaliação de desempenho, não do desempenho dos meus pares, mas do meu próprio desempenho. Na nossa administração pública não há cultura de avaliação e de auto avaliação pois, até à entrada em funções deste governo, todos os funcionários públicos eram excelentes, isso mesmo, excelentes! Incluindo os professores! O que estou a dizer é mesmo verdade: até à entrada em funções do actual governo viviamos num país em que os funcionários públicos eram todos excelentes.Parece mentira mas é verdade. Estão,pois, a dar-se os primeiros passos no processo de avaliação do desempenho com muitos erros, certamente,mas é um processo irreversível. Para implantar uma determinada prática nova é preciso correr riscos. É isso que está a acontecer. Um governo que corre riscos para tomar medidas reformistas que rompem com práticas ancestrais, em muitas áreas, ao mesmo tempo, é contestado.Qualquer governo seria sempre contestado. É a política. Mais a democracia. Mais a liberdade. Não me venham com essa de colar o estalinismo a quem está do outro lado do comunismo. Nem com essa dos iluminados pois o que se está fazer já os espanhóis fazem à um ror de anos. E tantos outros países por esse mindo fora. É o atraso ...!
Está a radicalizar, caro Eduardo.
Nem a Ministra da Educação é o PS (Partido que foi sufragado) nem o seu (dela) ego representa o que está inscrito na Declaração de Princípios do PS.
A Ministra, neste momento, é só o seu próprio ego cego e autista.
Não defende sequer o mérito da avaliação (que diga-se, em nada me aflige) porque nem sequer reconhece a avaliação que os seus pares lhe estão a fazer.
O que entendo, caro Eduardo, é que o poder só tem interesse se poder ser exercido e a Ministra da Avaliação está a inviabilizar o poder de ser exercido.
Houvesse uma oposição decente e veria que tenho razão.
Um abraço
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