segunda-feira, março 31

JAIME ALBERTO GAMA JARDIM


Estive um par de horas afastado das notícias que emergem das centrais de comunicação de todos os centros de interesse. Em boa verdade, para ser sincero, não dou grande importância à maior parte das notícias. Sei que alimentam uma indústria e servem interesses particulares, nascem e morrem, a maior parte delas, sem deixar rasto. Mesmo colocando-me na posição dos políticos e dos gestores no activo, que gerem recursos e expectativas relevantes, compreendo cada vez melhor aquela frase célebre de Cavaco que, um dia, quando exercia o papel de primeiro-ministro, disse que não lia jornais e de outra vez – ou na mesma – desapareceu de cena fazendo notícia o facto de ter dito que se havia retirado para o “pulo do lobo”. O mundo seria muito melhor com menos notícias e menos opinião publicada, seja por via oficial, oficiosa ou comentada. Vem este arrazoado a propósito da discursata de Jaime Gama - a segunda figura do estado! – colocando Alberto João Jardim no pedestal de um insigne homem de estado. Sorrio. Segue-se, em breve, a visita à Madeira da primeira figura do estado. Todos somos livres de dizer o que nos interessa e, no caso de Gama, as suas palavras não foram, certamente, um improviso de momento. Apesar de também não ter gostado do que ouvi as palavras de Gama não se devem incluir no rol das palavras excessivas. O discurso de Gama só pode significar o armistício entre o governo da república e o governo regional da madeira. Deve estar para breve assinatura do tratado de paz. Fica por saber quem paga a conta. Somos nós!
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3 comentários:

hfm disse...

Sempre "odiei" certos tratados de paz... paz? ou paz podre?

Anónimo disse...

Qual é a admiração? O Gama sempre foi um "atlantista". O PS no seu melhor. Oportunista.

mdsol disse...

... custa muito ouvir estas coisas... creio que não havia mesmo necessidade...por outras palavras...nada o justifica! Nem me aventuro por "avaliações" morais ou estritamente políticas... chega ser tão inestético!

:)