sexta-feira, setembro 2

O SEU A SEU DONO

“Presidi aos destinos do INATEL durante 7 anos. Devo ser, pois, o cidadão português, vivo, que durante mais tempo exerceu aquelas funções.”

Já está disponível no site do “Semanário Económico” e no IR AO FUNDO E VOLTAR o artigo de opinião sob o título em epígrafe.

2 comentários:

Anónimo disse...

neste artigo, é tocado um ponto de acutilante e crescente importância: o papel desempenhado e a desempenhar pelo Estado e instituições para-publicas na promoção do desenvolvimento do país. nomeadamente nas àreas de baixa densidade populacional e no recurso à actividade turistica para esse fim. tive oportunidade de testemunhar (e particpar) na preocupação e iniciativas do eduardo enquanto presidente do inatel. é triste ver a ausencia actual de estratégias concertadas nesse sentido, que só não sente quem nunca viveu ou conviveu numa aldeia encravada no nosso belo interior. é surpreendente como esse papel pode ser indutor ("trigger" como dizem os ingleses) e interromper o a "pescadinha de rabo na boca" de sem produto não há promoção, sem promoção não há turistas (e logo o produto não é sustentável), tão cara às autoridades turisticas portuguesas. claro que desde que essas intervenções sejam planeadas, integradas, duradoiras, com parcerias locais, publico-privado e todos esses factores da tão famosa sustentabilidade. e muito haveria para falar sobre o modelo de gestão e ordenamento turistico português...

Eduardo Graça disse...

O Pedro Pedrosa (bem vindo!) fala do que sabe melhor do que ninguém pois viveu com um grupo de técnicos na aldeia de Linhares da Beira, durante dois anos (ou mais?), elaborando, no terreno, a "Carta do Lazer das Aldeias Históricas". O projecto foi levado até ao fim tal como tinha sido projectado. Mas carecia de continuidade na área da divulgação e promoção para que pudesse ganhar massa crítica na criação de um verdadeiro produto turístico. Assim não aconteceu ...e muito haveria a debater acerca disso. Mas,infelizmente,ao contrário do que, às vezes, parece vivemos num país de "caceteiros" que não aguentam a raiva de ter de reconhecer o sucesso alheio. E vai daí quando ganham um pouco de poder destróem tudo o que "os outros" construíram apesar da sua "opinião". É o país da "terra queimada" que antecede mentalmente os incêndios e, na realidade, está na sua origem. Haja saúde ...