terça-feira, outubro 18

PORTUGAL ENTRE OS MENOS CORRUPTOS


ACABOU DE "CAIR" O "DESPACHO" DA LUSA QUE, NA ÍNTEGRA, REPRODUZO. APÓS TER OUVIDO A NOTÍCIA DE QUE KATIA GUERREIRO - A MÉDICA FADISTA - VAI SER MANDATÁRIA DA JUVENTUDE DO FUTURO CANDIDATO PRESIDENCIAL, NÃO RESISTI A REPRODUZIR O DITO "DESPACHO" QUE NOS ANUNCIA QUE, AFINAL, AO CONTRÁRIO DE TODA A PROPAGANDA, OPINIÃO, DITO CORRENTE, CONVICÇÃO, CERTEZA, JURA E CONJECTURA, PORTUGAL ESTÁ ENTRE OS PAÍSES MENOS CORRUPTOS DO MUNDO. ORA BOLAS CAVACO! COMEÇO A ACHAR QUE O PAÍS, DE FACTO, NÃO PRECISA DE TI.


Corrupção: "Muito grave" em 70 países, Portugal entre os menos corruptos

Lisboa, 18 Out (Lusa) – Setenta países têm um "problema muito grave de corrupção", segundo o Índice 2005 de Percepção da Corrupção, hoje divulgado pela organização não-governamental Transparency International, que coloca Portugal entre os 30 países menos corruptos do mundo.


O índice, elaborado anualmente pela organização com base na avaliação da percepção de corrupção por empresários e analistas, aponta como mais corruptos de um conjunto de 159 países o Chade e o Bangladesh, que obtiveram 1,7 pontos numa escala de 10, em que o valor máximo corresponde ao menor grau de corrupção.

Portugal, o 26/o mais transparente, subiu um lugar em relação a 2004, obtendo este ano 6,5 pontos na avaliação feita por nove fontes, entre as quais o Fórum Económico Mundial e o Centro de Pesquisa dos Mercados Mundiais.

Os membros da União Europeia (UE) mais bem classificados são a Finlândia (2/o lugar), Dinamarca (4), Suécia (6), Áustria (10), Holanda e Reino Unido (11), Luxemburgo (13), Alemanha (16), França (18), Bélgica e Irlanda (19), Espanha (23) e Malta (25).

Portugal está atrás destes, mas classifica-se à frente de dois dos quinze países da UE pré-alargamento - Itália (40/o lugar) e Grécia (47) - e de nove dos dez novos membros - Estónia (27), Eslovénia (31), Chipre (37), Hungria (40) Lituânia (44), República Checa e Eslováquia (47), Letónia (51) e Polónia, o mais corrupto dos países europeus, que se classifica em 70/0 lugar.

Destes, merecem "nota negativa" (abaixo de cinco pontos) a Lituânia, a República Checa, a Grécia, a Eslováquia, a Letónia e a Polónia.

E quatro - Finlândia, Dinamarca, Suécia e Áustria - integram o grupo dos "dez mais" transparentes: Islândia, Finlândia, Nova Zelândia, Dinamarca, Singapura, Suécia, Suíça, Noruega, Austrália e Áustria.

Mais de dois terços dos países da lista têm nota negativa, mas os casos qualificados de "muito graves" pela organização são 70 e correspondem aos países que obtiveram menos de três pontos na avaliação feita.

Entre eles figuram, além de Moçambique e Angola, países como a Índia, a Argentina, a Rússia, a Indonésia, o Paquistão, o Afeganistão e o Iraque.

No fundo da lista estão o Bangladesh e o Chade, como uma nota de 1,7 pontos, seguindo-se o Haiti, Birmânia e Turquemenistão, com 1,8 pontos, a Costa do Marfim, Guiné Equatorial e Nigéria, com 1.9 pontos, e Angola, com 2 pontos.

Para a organização, o índice "testemunha o duplo fardo da corrupção e da pobreza carregado pelos países menos desenvolvidos do mundo": "A corrupção é a principal causa da pobreza e, ao mesmo tempo, o maior obstáculo à sua eliminação", disse Peter Eigen, presidente da Transparency International.

No comunicado que acompanha a divulgação do relatório, a organização refere que todos os 19 países que beneficiaram de perdões parciais da sua dívida ao abrigo da Iniciativa para os Países Altamente Endividados do FMI e do Banco Mundial, obtiveram uma pontuação de quatro ou menos pontos, que corresponde a "níveis graves ou muito graves de corrupção".

O texto refere, por outro lado, que se registaram "progressos assinaláveis" no último ano na Estónia, França, Hong Kong, Japão, Jordânia, Cazaquistão, Nigéria, Qatar, Taiwan e Turquia.

Em contrapartida, sofreram retrocessos ao nível da corrupção países como o Brasil, que passou do 59/o lugar em 2004 para o 62/o, Moçambique (do 90/o para o 97/o), Angola (do 133/o para o 151/o), e ainda Rússia, Costa Rica, Gabão, Nepal, Papuásia Nova-Guiné, Seicheles, Sri Lanka, Suriname, Trinidade e Tobago e Uruguai.


MDR.
Lusa/fim


(Os sublinhados são meus e as minhas desculpas pela imensidão do post mas já sei que a comunicação social vai tornar esta notícia, provavelmente, noutra notícia...).

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