Fotografia de AngèleEm pequeno não sabia a exacta medida das coisas
Parecia-me enorme uma rua pequena uma avenida
Uma ideia de largura sem margens um riacho o rio
Da minha vida e o sorriso escancarado a felicidade
A verdade é que nunca soube medir a medida certa
Das coisas e me venderam milímetros de felicidade
Por quilómetros de prazer e eu crente na verdade fui
Tornando minhas as ilusões que não me pertenciam
Lisboa, 10 de Janeiro de 2006
3 comentários:
"A verdade é que nunca soube medir a medida certa"
se calhar, ainda bem. Um abraço
Se calhar, se calhar ... obrigado.
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