Fotografia de José Marafona
Regresso de uma pequena ausência. No aniversário da morte de meu irmão visitei os seus lugares. Eram também os meus lugares. O céu, as casas, as ruas, as gentes, os cheiros, a luz e a claridade persistem, a sul, para além do frio do inverno e dos episódios da vida.
O que dizem os sobreviventes não me interessa nada. O que me interessa, neste momentos de celebração, é a herança espiritual dos que partiram. A sua memória e as marcam dela na vida presente para além dos gestos mesquinhos do quotidiano.
Nestes dias busco, na família, a harmonia na vida em comum com os outros. É um retempero para todas as contrariedades que resultam da definição de Albert Camus na abertura de “O Homem Revoltado”: “Que vem a ser um homem revoltado? Um homem que diz – não.”
Regresso de uma pequena ausência. No aniversário da morte de meu irmão visitei os seus lugares. Eram também os meus lugares. O céu, as casas, as ruas, as gentes, os cheiros, a luz e a claridade persistem, a sul, para além do frio do inverno e dos episódios da vida.
O que dizem os sobreviventes não me interessa nada. O que me interessa, neste momentos de celebração, é a herança espiritual dos que partiram. A sua memória e as marcam dela na vida presente para além dos gestos mesquinhos do quotidiano.
Nestes dias busco, na família, a harmonia na vida em comum com os outros. É um retempero para todas as contrariedades que resultam da definição de Albert Camus na abertura de “O Homem Revoltado”: “Que vem a ser um homem revoltado? Um homem que diz – não.”
1 comentário:
Abençoado retorno ao não.
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