A polémica em torno da “Casa do Gaiato” é o resultado de um conjunto de acções desencadeadas pelo Ministro Bagão Félix que, como por encanto, desapareceu das notícias.
No conheço a obra da “Casa do Gaiato” nem o relatório da auditoria da Inspecção da Segurança Social. O que sei é pelo que os jornais transcrevem. Mas , por experiência própria, entendo a lógica do processo que foi desencadeado.
O extremismo (e a superficialidade, quando não a ignorância) na avaliação do desempenho de instituições, sejam quais forem, em particular, aquelas que desenvolvem projectos de natureza social, conduz a resultados perversos.
O Estado corre o risco de ser empurrado para a perseguição das instituições e dos dirigentes que prosseguem os objectivos que o próprio Estado lhes comete.
Uma leitura política possível deste tipo de acções é a que foi feita pelas personalidades que saíram em defesa da “Casa do Gaiato”:
Amigos da Casa do Gaiato Acusam Estado de Querer Destruir a Obra
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