Sempre a pensar que bateu no fundo a política nacional não deixa de nos surpreender. Neste caso pela positiva.
Assinalo o artigo hoje publicado no Público por Correia de Campos. Ele, no fundo, aconselha prudência na inversão das políticas e das medidas tomadas pelos governos de direita no caso de uma vitória socialista nas próximas eleições.
O PS, no caso de formar governo, não pode cair na tentação de tudo por em causa e tudo revirar. Nem políticas nem pessoas.
Seria dramático, para o país e para o PS, assistir a uma versão socialista do discurso da “pesada herança”, ou da “tanga”, ou ao espectáculo degradante de perseguição a dirigentes honestos e competentes.
Que o PS cuide de acautelar que não se pratiquem injustiças. Mesmo que delas tenhamos sido vítimas.
Sem perder, certamente, de vista as mudanças e rupturas inevitáveis. Mas para que tudo aconteça é, antes, necessário que o PS apresente o seu programa e que ele seja mobilizador, apresente os seus candidatos e que eles sejam credíveis e que, finalmente, ganhe as eleições de 20 de Fevereiro.
Não é pouca coisa.
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