Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, julho 6
SINTO
Fotografia de Margarida Delgado
In Sabor a Sal
Não me sinto mal agora sinto
a minha pele quente às vezes sinto
um nervo duro solto do resto mais nada sinto
não sinto a gola apertada nem o corpo sinto
apertado no estreito istmo onde me deito sinto
um corpo terno que me procura mais nada sinto.
In “Ir pela sua mão”
(Editora Ausência – Maio 2003)
(Um poema meu porque me apeteceu.)
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4 comentários:
E, como diria Pessoa, sinta quem lê...
Nem mais ...
E pq é lindo!
À Joana, um obrigado. Suas fotos são divinais!
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