Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, novembro 9
MÁRIO SOARES POR JÚLIO RESENDE
Por acaso descobri, perdido por aqui, um livro muito interessante de que já não me lembrava. Um catálogo de uma exposição, em tempos realizada, no "Museu do Chiado" da colecção particular de pintura de Mário Soares. Assim se redescobre o gosto pela arte de um político que, nesta época, vale a pena chamar à atenção.
Juntar a arte da política activa, ao gosto militante pela arte, não é vulgar e podem muitos estar esquecidos dessa faceta de Mário Soares na hora em que está na moda, entre os saudosistas da “verdadeira esquerda” e também, paradoxalmente, da “verdadeira direita”, atribuir esse predicado a Manuel Alegre, aliás, um produtor de um dos seus géneros, a poesia.
Sem demérito para o poeta, na disputa presidencial, prefiro Soares, o político amante da arte, a Alegre, o artista amante da política.
Naquele catálogo da colecção de Mário Soares, entre muitas obras, reparei em três peças que darei a conhecer a começar por este retrato do próprio Soares da autoria de Júlio Resende.
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3 comentários:
Foi uma óptima ideia mostrar e levar a visitar Júlio Resende.Adoro as suas doçura e suavidade. Para ti tb, um dos meus visitantes, um pequenino presente no"aguarelas".
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