quarta-feira, janeiro 10

GABRIELA MISTRAL

dame la mano y me amarás.
Como una sola flor seremos,
como una flor, y nada más...
.
El mismo verso cantaremos,
al mismo paso bailarás.
Como una espiga ondularemos,
como una espiga, y nada más.
.
Te llamas Rosa y yo Esperanza;
pero tu nombre olvidarás,
porque seremos una danza
en la colina y nada más...

-----------------------------

DÁ-ME A MÃO

Dá-me essa mão e dançaremos;
dá-me essa mão e amar-me-ás.
Como uma só flor nós seremos,
como uma flor e nada mais.

O mesmo verso cantaremos
e ao mesmo ritmo dançarás.
Como uma espiga ondularemos,
como uma espiga e nada mais.

Chamas-me Rosa e eu Esperança;
mas o teu nome esquecerás,
Porque seremos uma dança
sobre a colina e nada mais.

Ternura (Madrid, 1924)
In Antologia Poética – Teorema
Tradução de Fernando Pinto do Amaral


[Um 4 de Setembro de 2005 publiquei a versão original do poema A CASA e um poema que escrevi a lápis no livro acima referido.]

1 comentário:

Anónimo disse...

Tocante e belo. Tudo. A lembrança/homenagem. Os poemas. O poema escrito sobre o outro.