Não se pense que a direita não pensa. Pensa mas pouco. É que em Portugal a direita carrega ainda o estigma do Salazarismo.
No exercício do poder, em democracia, a direita esbarra na sua proverbial intolerância. A mistura de intolerância, populismo e promiscuidade entre interesse “público” e “privado” é explosiva. Denega a democracia.
O PP no governo foi um exemplo vivo dessa denegação como o episódio do retrato de Freitas do Amaral e dos negócios de última hora, “abençoados” por Bagão Félix, evidenciam.
São os próprios pensadores da direita que levantam a ponta do véu acerca da crise de identidade da direita em Portugal.
Mas, como assinala Vasco Pulido Valente, nem sequer se lembraram do papel da igreja católica.
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