Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sábado, março 19
Seca
Ao descer o caminho do campo da minha infância vi as figueiras secas que parecem peças de uma arte por inventar. Percebi uns laivos de rebentos nas pontas dos ramos, uma esperança de redenção. A seca é muito mais grave que Pedro Santana Lopes. A seca veio para ficar, todos já percebemos. Santana já partiu, mas ainda não percebeu. Ele e o Expresso que lhe dá direito a manchete.
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