Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quinta-feira, maio 19
DIA DO MAR NO AR
“Foto de António José Alegria, do amistad”
Dia do mar no ar, construído
Com sombras de cavalos e de plumas
Dia do mar no meu quarto – cubo
Onde os meus gestos sonâmbulos deslizam
Entre o animal e a flor como medusas.
Dia do mar no ar, dia alto
Onde os meus gestos são gaivotas que se perdem
Rolando sobre as ondas, sobre as nuvens.
Sophia de Mello Breyner Andresen
In Coral - 1950
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1 comentário:
Belo - imagem/poema!
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