quarta-feira, junho 8

Incêndios

Tenham paciência. Não sei nada de meios aéreos. Nem sequer sei se são muito importantes para o combate aos incêndios. São certamente um bom negócio. Ao contrário da prevenção que não deve ser negócio nenhum de jeito pois nunca dá origem a declarações na TV de empresários com ar muito senhores de si.

Dou de barato a questão da complexidade técnica e da delicadeza política das opções a tomar a respeito da contratação dos meios aéreos de combate aos incêndios. Em pouco tempo o governo terá sido obrigado a analisar procedimentos já lançados e avaliar da sua bondade legal e financeira.

Mas estava escrito nas estrelas que, este ano, os incêndios iam começar cedo. A seca severa não deixava margem para dúvidas. Toda a gente o dizia pelas esquinas e nem seria necessário conhecer a avaliação dos especialistas, aliás todos eles, membros dos chamados “corpos especiais” da administração pública!.

O governo sabe, a propósito dos incêndios e de tudo o resto, que é fraco o argumento de lançar as culpas dos atrasos e da inépcia para o governo anterior. No caso do combate aos incêndios havia que legislar de emergência para fazer face a uma - mais que previsível - situação de emergência. Não sei se foi isso que o governo fez. Mas se foi não parece.

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