Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sábado, junho 18
O Mundo da Pesca na Cabeça do Meu Filho e as Azenhas do Mar
Desenho de MM em Fevereiro de 99 (com 8 anos).
O mar, os peixes e a pesca são paixões antigas do meu filho que sempre representou sob as mais diversas formas.
Um dia estávamos no muro da piscina de mar das azenhas à pesca quando se aproximou uma senhora, muito aflita, perguntando se tínhamos ouvido falar na “onda gigante” que aí vinha. Disse-lhe que não tinha ouvido nada e continuamos mas reparei que muita gente se afastou.
Outra vez, no mesmo sítio, perdemos um belo e enorme peixe que não tivemos força, engenho e arte para libertar das pedras da babugem.
Mas o pior foi um dia em que se aproximou de nós uma jovem espanhola, de guia turístico em punho, perguntando se aquele era mesmo o sítio que ela julgava estar a visitar. Era mesmo mas, em ruínas, não correspondia em nada à imagem resplandecente da fotografia que a tinha atraído ao lugar.
Hoje aquele sítio magnífico – azenhas do mar – está melhor tratado e apresentado. Muito por influência dos autores e gestores do projecto de recuperação do restaurante que ocupa um lugar central naquele lugar. Bem hajam e não desistam.
Ver azenhas do mar aqui e aqui.
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