Domingo passado, numa entrevista ao Público, Attali fez um alerta para os perigos de uma nova guerra mundial: “As três primeiras mundializações acabaram com guerras; a quarta corre o mesmo risco”.
Ontem José M. Fernandes, em editorial, no mesmo jornal, volta ao tema. Um ministro italiano, depois outro, em poucos dias, falam do abandono do euro e do retorno à lira.
As notícias más propagam-se como fogo em floresta ressequída. Os governos dos países, nos quais se deveriam realizar referendos ao Tratado Constitucional, sob a chantagem dos riscos de vitórias do “não”, ponderam (e consumam) o adiamento da consulta popular. A Inglaterra já seguiu esse caminho.
A Europa está numa encruzilhada. A quem interessa o fim da UE? A quem interessa a guerra? Eis duas perguntas cada vez mais sérias e menos esotéricas!
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