Ideias para o futuro 3
No dia da abertura da BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa) é interessante recordar que Portugal, apesar da sua pequena dimensão territorial e demográfica, ocupou em 2002, o 17º lugar mundial (10º lugar europeu) acolhendo 11,6 milhões de turistas estrangeiros, sendo França, Espanha e Itália, por esta ordem, os países líderes mundiais.
As receitas geradas pelo turismo, em Portugal, no ano 2002, atingiram os 6.260 milhões de euros, tendo crescido 2,2 %, face a 2001, a que correspondeu, um decréscimo de 4,1 % no número de turistas estrangeiros que visitaram o país.
Todos sabem que Portugal não pode apostar indefinidamente no turismo de massas, mas na qualidade e na inovação, criando programas e projectos turísticos de excelência, que permitam disputar os mercados emergentes e os segmentos com maior poder de compra dos mercados tradicionais.
O reconhecimento desta realidade não obsta, no entanto, a que surjam tentativas de impor projectos "turísticos" que ameaçam os parques naturais como, por exemplo, o da costa vicentina, ou regiões, ainda relativamente "pouco desenvolvidas", como o sotavento algarvio.
Para assumir, com eficácia, o desafio do crescimento contínuo e sustentável da actividade turística Portugal deve adoptar políticas transparentes nas áreas do ambiente, ordenamento do território e transportes, assim como um novo enquadramento institucional, retirando o turismo da tutela do Ministério da Economia, através da criação de um Ministério autónomo ou integrando-o no Ministério do Equipamento que tutele, entre outras áreas, os transportes e o ordenamento do território (modelo francês).
Só esse caminho permitirá que os poderes, público, privado e associativo, nas próximas décadas, coordenem esforços e articulem políticas, assumindo o turismo como uma actividade estratégica, decisiva no processo de desenvolvimento económico do país, no contexto do aprofundamento dos processos de integração europeia e de globalização.
As receitas geradas pelo turismo, em Portugal, no ano 2002, atingiram os 6.260 milhões de euros, tendo crescido 2,2 %, face a 2001, a que correspondeu, um decréscimo de 4,1 % no número de turistas estrangeiros que visitaram o país.
Todos sabem que Portugal não pode apostar indefinidamente no turismo de massas, mas na qualidade e na inovação, criando programas e projectos turísticos de excelência, que permitam disputar os mercados emergentes e os segmentos com maior poder de compra dos mercados tradicionais.
O reconhecimento desta realidade não obsta, no entanto, a que surjam tentativas de impor projectos "turísticos" que ameaçam os parques naturais como, por exemplo, o da costa vicentina, ou regiões, ainda relativamente "pouco desenvolvidas", como o sotavento algarvio.
Para assumir, com eficácia, o desafio do crescimento contínuo e sustentável da actividade turística Portugal deve adoptar políticas transparentes nas áreas do ambiente, ordenamento do território e transportes, assim como um novo enquadramento institucional, retirando o turismo da tutela do Ministério da Economia, através da criação de um Ministério autónomo ou integrando-o no Ministério do Equipamento que tutele, entre outras áreas, os transportes e o ordenamento do território (modelo francês).
Só esse caminho permitirá que os poderes, público, privado e associativo, nas próximas décadas, coordenem esforços e articulem políticas, assumindo o turismo como uma actividade estratégica, decisiva no processo de desenvolvimento económico do país, no contexto do aprofundamento dos processos de integração europeia e de globalização.
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