Imigração (de novo)
Somos um país de imigração, no presente e no futuro. Se há uma entidade que reconhece a importância desta questão é a Igreja Católica que a vai abordar, uma vez mais, no 4º Encontro de Apoio Social ao Imigrante A imigração não é uma questão de opção ideológica, de modelo económico ou de estratégia política. É uma realidade objectiva que resulta da evolução demográfica. O que não quer dizer que acerca desta realidade não se perfilem diversas opções ideológicas, económicas ou políticas. Os números são avassaladores. O estudo do Observatório da Imigração revela que, por ano, Portugal precisa de cerca de 200.000 imigrantes. È necessário sublinhar que se trata de um fluxo anual de cerca de 200.000 imigrantes...esta é, pois, uma questão dura que condiciona mesmo o futuro do país. O Eurostat aponta para Portugal uma estimativa, em Janeiro de 2004, de 10.840.000 habitantes, comparável com 10.408.000, em Janeiro de 2003. Observa-se um saldo demográfico positivo mas que se ficou a dever à imigração, ou seja, à relação entre o crescimento natural em 2003 (diferença entre o n.º de nascimento e o n.º de mortes) que foi de 0,9 p/ mil habitantes e a migração líquida (diferença entre o n.º de imigrantes e o n.º de emigrantes) que foi de 6,1 p/ mil habitantes.
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