Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, junho 22
MORTOS MAS FELIZES
Apresentando a Mega Fauna
Discutem-se muitas coisas interessantes a propósito da administração a partir das iniciativas do governo. Uma das questões que mais se discute é a idade da reforma. Desde 1996 que escrevi diversos textos acerca da questão do “envelhecimento demográfico”.
Sempre foi claro para mim e para qualquer um, que tenha um mínimo de senso, que a idade de reforma tem de aumentar. Sabem que, por exemplo, os professores do 1º ciclo (antigos “professores primários”) se podem reformar com 30 anos de serviço e 55 anos de idade? Ou com 32 anos de serviço e 52 anos de idade?
Com pensões superiores às remunerações dos professores e técnicos no topo das carreiras e que permanecem no activo? Como a maior parte são professoras isto representa simplesmente que estarão, em média, 30 anos na reforma, ou seja, o mesmo número de anos que estiveram no activo.
Acham possível manter esta situação? Razoável no plano da solidariedade intergeracional? Viável no plano financeiro? Justa no plano social? Mas não pensem que se tratam de casos pontuais, desiludam-se. São mesmo em número muito elevado.
Para que não fiquemos todos sós no deserto, mortos mas felizes, talvez seja de pensar em trabalhar até um pouco mais tarde. Eu penso assim e vi que, por exemplo, o Galopim de Carvalho, numa entrevista recente, pensava da mesma maneira.
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2 comentários:
Já Estás linkado:)
Obrigado pela referência.
Abraço,
Bin
De nada, linkei
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