quinta-feira, junho 15

MARIA VELEDA

Posted by PicasaMaria Veleda

O nome de Maria Veleda não deve ser conhecido na sua terra natal que, por acaso, também é a minha. Por isso me lembrei de a evocar no A Defesa de Faro. O tempo apaga da memória das gentes mesmo os seus mais ilustres ancestrais. Os exercícios de memória fazem bem às nossas sociedades e ajudam-nos a lidar melhor com a contemporaneidade.

Nasceu em Faro, a 26 de Fevereiro de 1871, pseudónimo de Maria Carolina Frederico Crispin. 1955 – morre em Lisboa. É uma das mais notáveis mulheres farenses de todos os tempos. Natividade Monteiro escreveu uma breve biografia de Maria Veleda disponível na Colecção “fio de ariama” publicada pela “Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres”.

1 comentário:

Anónimo disse...

Porto,2006.06.23
Viva.
Venho muitas vezes ao absorto porque me agrada a tranquilidade e paz de espirito que aqui se vive. Às vezes passo aqui horas, lendo, investigando, estudando... e deparei agora com a Maria Veleda da minha cidade de FARO. Fui tentar saber mais coisas e desocbri que temos alguma scisa s em comum, como por exemplo esta:-"Desiludida com a actuação dos governos republicanos que não cumpriram as promessas de conceder o voto às mulheres nem souberam orientar a República de modo a estabelecer as verdadeiras Igualdade, Liberdade e Fraternidade e construir uma sociedade mais justa e melhor, abandonou o activismo político e feminista em 1921, após os acontecimentos da “noite sangrenta”. Fez-se jornalista do Século e de A Pátria de Luanda, onde continuou a defender os ideais feministas e republicanos que sempre a nortearam."
Estou contigo Maria Veleda. Como disseram os iluministas em 1793:-"chegará o momento, em toda a Terra, em que o sol apenas iluminará homens livres, sem outro senhor que não seja a sua própria razão... Poderemos instruir todo o povo e transmitir-lhe todos os conhecimenos necessários...Cada um conhecerá os seus próprios direitos e será senhor de si próprio. A instrução contribuirá para corrigir a desigualdade e fará acelerar o progresso das ciências e das artes. Maria, ainda não chegámos lá, mas não podemos perder a esperança.
Viva FARO.


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