terça-feira, agosto 1

FLORA ASSASSINADA

Posted by Picasa Flora da Ilha Barreta - Imagem da “Ilha de Faro” que retenho na memória quando, muitos anos atrás, a visitava fazendo a travessia da Ria, obrigatoriamente de barco, a partir de Faro.

Se é assim, como se conta, já entendo um pouco melhor tanta coisa que, como diria o povo, "não dá para acreditar". Se a regra se torneia com a excepção, afinal para que serve a regra? Para permitir a excepção! Por acaso pernoitei uma semana, a última que passou, na Ilha de Faro onde, todos os anos, desde que nasci, passei pelo menos um dia de férias. Não vale a pena descrever o que as criaturas humanas foram capazes de criar naquele espaço abençoado pela natureza. Então o celebrado POOC permite o que ali se vê e impede umas carreiras de barco - aliás o retomar de uma sã tradição de outros tempos - que só podem contribuir para atenuar a tragédia urbanística da "Ilha de Faro"? Sabemos dos mistérios da administração do território mas convenhamos que há limites para o absurdo.

[Este é o texto do comentário, transformado em post, que escrevi a propósito da extraordinária questão colocada em “Carreiras Para a Ilha Metem Água” no “A Defesa de Faro”.]

3 comentários:

hfm disse...

Limites para o absurdo? Não seja ingénuo, Eduardo, neste país não há limites para a estupidez!
A Ilha de Faro foi o meu farol quando em miúda, querendo eu vir para a Ericeira, me obrigavam a ir para Faro onde vivia um irmão do meu pai. Mais tarde, tendo feito estágio em Faro era para a ilha que me escapava a cada momento livre inventado.
Boas recordações!

Eduardo Graça disse...

Bela coincidência ...

Al Berto disse...

Viva:

Tema sempre actual e a merecer atenção...antes que seja tarde.

Um abraço,


PS: Aguardo a tua visita e comentários no EG.