Há precisamente dois anos prosseguia, ainda sem o recurso a imagens, a publicação de um livro artesanal, elaborado muitos anos antes, que intitulei “Fragmentos de Leitura de "Roland Barthes por Roland Barthes”.
Vinha, assim, ao de cima a minha velha paixão pela leitura da escrita feita de fragmentos que aproxima, ou cria a ilusão de aproximar, o leitor da oficina do criador. São o modelo de obra da qual os “Cadernos” de Camus são o paradigma e que, na realidade, se constituíram como autênticos blogues “avant la lettre”.
Barthes, que não era propriamente um entusiasta de Camus, também experimentou, ao seu estilo, este modelo de escrita.
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