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A derrota de Bush aprofunda-se. Os democratas ganharam, como se esperava, a maioria na Câmara de Representantes. Mas também ganharam, o que era mais difícil, a maioria no Senado.
São as virtualidades da democracia. É bom assinalar que só um regime democrático torna possível promover, sem violência, mudanças políticas. É o acaba de acontecer nos USA.
Por outro lado a derrota Bush, sacrificando Rumsfeld, arrasta a derrota de outras figuras menores cuja voz tem andado, por estes dias, muito sumida: queria lembrar, ao nível português, o Dr. José Manuel Barroso e o Dr. Paulo Portas.
Não esqueço a fotografia das Lajes e a posição do primeiro-ministro José Manuel Barroso arrastando Portugal, sem reservas, para o apoio à “Declaração de Guerra” ao Iraque de Saddam Hussein.
Esta derrota de Bush foi também uma nova, e pesada, derrota para a direita portuguesa e para os líderes da defunta coligação de governo PSD/CDS-PP ainda com idade para aspirarem a exercer, no futuro, um papel político activo em Portugal.
Lembro, a propósito, as posições críticas de Freitas do Amaral face à política de guerra dos USA e os ataques, ao mais baixo nível, de que foi alvo assim como a sua mal explicada saída do governo.
Era da mais salutar higiene política que todos assumissem, hoje, na hora da derrota de Bush, as suas responsabilidades, a todos os níveis, dando-nos, ao menos, na velha tradição maoista, o prazer de ouvir a sua autocrítica.
A derrota de Bush aprofunda-se. Os democratas ganharam, como se esperava, a maioria na Câmara de Representantes. Mas também ganharam, o que era mais difícil, a maioria no Senado.
São as virtualidades da democracia. É bom assinalar que só um regime democrático torna possível promover, sem violência, mudanças políticas. É o acaba de acontecer nos USA.
Por outro lado a derrota Bush, sacrificando Rumsfeld, arrasta a derrota de outras figuras menores cuja voz tem andado, por estes dias, muito sumida: queria lembrar, ao nível português, o Dr. José Manuel Barroso e o Dr. Paulo Portas.
Não esqueço a fotografia das Lajes e a posição do primeiro-ministro José Manuel Barroso arrastando Portugal, sem reservas, para o apoio à “Declaração de Guerra” ao Iraque de Saddam Hussein.
Esta derrota de Bush foi também uma nova, e pesada, derrota para a direita portuguesa e para os líderes da defunta coligação de governo PSD/CDS-PP ainda com idade para aspirarem a exercer, no futuro, um papel político activo em Portugal.
Lembro, a propósito, as posições críticas de Freitas do Amaral face à política de guerra dos USA e os ataques, ao mais baixo nível, de que foi alvo assim como a sua mal explicada saída do governo.
Era da mais salutar higiene política que todos assumissem, hoje, na hora da derrota de Bush, as suas responsabilidades, a todos os níveis, dando-nos, ao menos, na velha tradição maoista, o prazer de ouvir a sua autocrítica.
1 comentário:
OS PORTUGUESES E BUSH.
Não ligam bem. Entre nós, há um sentimento muito vincado contra BUSH. Até pode ser que estejam a raciocinar bem. Eu, por mim, acho que Sadam foi um bocado sacana. Mandou matar muitos e foi, no meu ponto de vista, o senhor quero, posso e mando.
Os anti Bush potugueses dizem que não, que Sadam até tinha o Iraque controlado. Que as famílias até tinham TV a cores em casa...
O Iluminismo foi o período da História em que houve esperança de nos tornar mais justos e não conseguiu nada. Resta-nos esperar pela Hilary e pela outra senhora que é contra o Bush. Se calhar para nada. Os tachos devem passar para outras mãos e o mundo continua cada vez mais doente. Só isso...
JBS/porto
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