sexta-feira, novembro 17

A ENTREVISTA


Maria João Avilez, tia quanto baste, queria empurrar Cavaco para a oposição ao governo. Cavaco, hirto e seco, como sempre, queria apoiar o governo sem defraudar a direita que o apoiou. Um exercício difícil, digamos, impossível.

Acabou por apoiar o governo e defraudar a direita. Pelo meio dos atropelos, da falta de isenção e da verborreia de Avilez (insuportável!) até consegui sentir simpatia pelo homem. Não há melhor do que os Presidentes da República para agradarem a quem os não escolheu! Ironias!!!

3 comentários:

Anónimo disse...

Ah! Afinal não fui só eu a achar que a Maria João Avillez estava desesperada por não conseguir fazer com qe o Cavaco desancasse o Sócrates, missão de que ela se considerava investida por missão sagrada!. E ela tem fama de boa jornalista, porquê (porque representa uma certa direita)?
Mas de facto, acabou por ter o resultado inverso. Investida da sagrada missão anti-democratica de levar o cavaco a perceber o clamor do "povo" contra a sua (do Cavaco)passividade face a Sócrates, acabou por criar, embora também anti-democraticamente, um monte de problemas ao Marques Mendes.
PS - Anti-democratico porque é anti-democrático um jornalista achar que pode/deve influenciar, através do seu estatuto, a governação ( e não estou a falar, claro, da capacidade de "quarto poder" da imprensa)

hfm disse...

Concordo e é caso para dizer que há aí muitos que precisavam do "posto" de PR para ver se amansavam e adoçavam ;)

Anónimo disse...

Os dois comentários acima, parecem-me ser de pessoas que se identificam com a actuação do Governo. Mas por exemplo, a Maria Antónia Palla, socialista e mãe do Ministro António Costa disse: - não foi neste PS que eu votei. Porque será?...

DÚVIDAS.








Investida da sagrada missão anti-democratica de levar o cavaco a perceber o clamor do "povo" contra a sua (do Cavaco)passividade face a Sócrates, acabou por criar, embora também anti-democraticamente