Nubar Alexanian
“Que fazer? Exorcismos. E depois vagar como Camões numa ilha perdida, meditar sobre esta praia aonde a humanidade se desnude, e declarar simplesmente que terminamos (e começamos) por ter de declarar: Conheço o sal … sim, o sal do amor que nos salva ou nos perde, o que é o mesmo. O mais que vier não poderá deixar de continuar esta linha de, sobretudo, fidelidade “ à honra de estar vivo”, por muito que às vezes doa.
Mas – espero – voltaremos brevemente a encontrar-nos na leitura de Poesia – IV ou Quarenta Anos de Servidão, em que reunirei dispersos e inéditos dos quarenta anos de pública servidão poética que se cumprem em 1978. Que hei-de eu fazer senão comemorar-me a mim mesmo, se não sirvo para as comemorações de ninguém, e às vezes até estrago algumas?”
Jorge de Sena
(In Prefácio a “Poesia III”, Santa Bárbara, Julho de 1977)
“Que fazer? Exorcismos. E depois vagar como Camões numa ilha perdida, meditar sobre esta praia aonde a humanidade se desnude, e declarar simplesmente que terminamos (e começamos) por ter de declarar: Conheço o sal … sim, o sal do amor que nos salva ou nos perde, o que é o mesmo. O mais que vier não poderá deixar de continuar esta linha de, sobretudo, fidelidade “ à honra de estar vivo”, por muito que às vezes doa.
Mas – espero – voltaremos brevemente a encontrar-nos na leitura de Poesia – IV ou Quarenta Anos de Servidão, em que reunirei dispersos e inéditos dos quarenta anos de pública servidão poética que se cumprem em 1978. Que hei-de eu fazer senão comemorar-me a mim mesmo, se não sirvo para as comemorações de ninguém, e às vezes até estrago algumas?”
Jorge de Sena
(In Prefácio a “Poesia III”, Santa Bárbara, Julho de 1977)
Sem comentários:
Enviar um comentário