quarta-feira, junho 2

Dirigir sem partitura

Ouvi na rádio (RDP-2, que o Governo ia fechar, mas não fechou) um trabalho notável de José António Cartaxo. Trata-se da descrição de casos de Maestros que dirigem longas sinfonias sem recurso à partitura. De memória.

Era o caso de Toscanini. Um dia Toscanini dirigia uma sinfonia de Wagner. Para espanto de todas tinha aberta, na sua frente, uma partitura. Que estaria a acontecer? Perda de memória? Algo intrigante para os conhecedores da maneira de actuar do famoso maestro.

Finalmente o seu assistente explicou a razão de ser de tal anomalia. Toscanini regia Wagner e estudava, ao mesmo tempo, uma peça de Verdi, … para o dia seguinte.

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