quinta-feira, junho 3

FUTEBOL

Gosto de futebol. Desde a minha mais tenra infância. De jogar e de ver jogar. É um prazer inexplicável. Uma paixão que está do outro lado do negócio em que o futebol profissional se transformou.

Tudo o que possa acontecer de bom para o futebol português, ao nível de clubes e de selecção, é bom para mim. Logo, na minha visão "distorcida", bom para os portugueses e para o progresso do país. Parece uma visão um bocado redutora, não é? Não há volta a dar.

Por isso compreendo o projecto do Euro-2004 uma das "pesadas heranças" deste governo. O futebol é uma "fileira" da actividade económica em que Portugal é competitivo. No futebol Portugal gera talentos e tem organização. Ganha no cotejo com muitos outros países com mais elevados padrões de desenvolvimento. Dizem alguns: "terceiro mundo". Bom, mas não se pode ser "terceiro mundo" naquilo em que somos maus e "terceiro mundo" naquilo em que somos bons.

Ora vejam só o dia de ontem: selecção nacional de sub-21 - vitória (2-1) contra a Alemanha (na Alemanha), com hipóteses de apuramento para os Jogos Olímpicos; selecção nacional (julgo, de sub-20) - vitória (1-0) contra o Brasil (isso mesmo o Brasil!) no Torneio de Toulon e vitória do Farense contra o F.C. Porto (1-0) na fase final do campeonato nacional de iniciados. Aqui o Farense (o meu verdadeiro clube do coração) emparelha com o Sporting, Boavista e F.C. Porto…e ganha.

Estás a ver José Rebelo como se explicam as bandeiras nacionais que os taxistas desfraldaram. Eu por mim trago sempre uma bandeira desfraldada no meu coração quando está em causa o resultado da minha equipa predilecta. No caso do Euro-2004, a selecção.

O resto é meter golos na própria baliza…

(Também disponível no blog ABÉBIA VADIA)

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