Há uns anos atrás, num bar, talvez em Madrid, reconheci Luís Pastor que pensava nunca mais vir a reencontrar. Dirigi-me a ele, dei-me a conhecer, e descrevi-lhe brevemente as circunstâncias do nosso primeiro encontro. Logo me reconheceu e reviveu as memórias desse momento descrevendo-o com detalhe e emoção.
Tinha sido um concerto em Serpa, em cuja organização devo ter participado, em que Luís Pastor acompanhou José Afonso.
Foi uma daquelas intervenções loucas dos tempos da revolução. José Afonso evocou-as, com orgulho, agora mesmo, no memorável concerto do Coliseu, de 1983, que a “RTP Memória” acaba de passar.
Que voz extraordinária também a de Luís Pastor felizmente, pelo que vejo, em plena actividade.
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