Fui ver Saraband. O rosto de Liv Ullmann. A luz. A palavra. As pausas. O não dito. O amor. A raiva. A ternura. A solidão. A morte. A vida. O passado. O futuro. Nós. Ali dentro. Os nossos filhos. Os nossos pais e os pais dos nossos pais. A floresta. O charco. A escada. A lágrima. O sufoco. A música. A amizade. Um dia telefono, passaram 20 anos. Um dia destes vou visitá-lo, nunca mais. Havemos de nos ver... A separação. O esquecimento. O reencontro. O vazio. A lembrança. A nossa vida ali dentro. Todo o tempo. O mais perfeito filme que se pode desejar ver. Ingmar Bergman é uma memória que nos faz reconciliar com a memória. Falando de tudo o que nos rodeia na vida concreta em que se inscrevem os medos e os sonhos, os rancores e as paixões, os filhos, avós, mulheres e amantes, a nossa vida, a doença e a morte, o nosso passado e o nosso futuro. Além do mais Saraband é o reflexo da imagem de Liv Ullmann a fulminar o imaginário de uma geração que é a minha. Tão sobriamente bela hoje como na sua juventude. Puxa, foi duro...
2 comentários:
Tb ontem lá estive e estou inteiramente de acordo. Um filme arrepiantemente belo e duro.
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