domingo, junho 11

A DEMOCRACIA SEGUNDO BUSH

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Bush lança operação diplomática após triplo suicídio em Guantánamo

“Ele quer assegurar-se de que isto é feito da forma correcta de todos os pontos de vista", disse Tony Snow ontem à noite sobre as intenções de Bush.”

O Presidente americano pediu, segundo Snow, que os corpos sejam "tratados de forma humana e com sensibilidade cultural" em respeito das tradições fúnebres muçulmanas.

Não há palavras para qualificar a hipocrisia de Bush e dos seus acólitos. Uma vergonha para a civilização ocidental e para o povo norte-americano. É verdade que a violência e a injustiça campeiam no nosso dia a dia.

Os assassinos rastejam junto a nós – à distância de um click – e exalam o cheiro fétido do ódio e da falta de compaixão. Dirá o Papa no ano 2050: “Como foi possível que não tenhamos visto? E se vimos porque não agimos?”

4 comentários:

Anónimo disse...

Meu Caro Eduardo, os comentários estão bem. Mas a parte final... para que é aqui chamado o Papa...?!
Por quê atacar sempre o Papa e a Igreja Católica? A Igreja e o Pontífice têm sido, nos últimos tempos, os arautos da liberdade e da paz.
Só para lembrar um dos últimos episódios da cena mundial: será que já foi esquecida a atitude do Papa João Paulo II e os seus insistentes pedidos - e chamada de atenção para as consequências desastrosas, que hoje estão bem à vista - para que fosse evitado o conflito com o Iraque?
Abraço.
J.C.

Eduardo Graça disse...

Não quero ofender ninguém mas lembrei-me da 2ª guerra mundial, do nazismo, dos campos de concentração, do extermínio dos judeus e de outras minorias (ciganos, ...) da atitude silenciosa da igreja, ausente senão cúmplice, do arrependimento tardio, de tanta coisa... o que quero dizer é que as autoridades, a todos os níveis, têm por obrigação intervir com sentido de urgência e a tempo de evitar "chorar" as vítimas dos crimes, antes condená-los e, ainda melhor, evitá-los.

Anónimo disse...

Meu Caro Eduardo,
a posição que a Igreja Católica assumiu perante o nazismo e o holocausto, está muito mal compreendida por aqueles que não são católicos (e, quiçá, até, por muitos que se dizem católicos).

Infelizmente, como sabes, é defeito do português emitir opiniões sobre tudo, sem estar suficientemente apetrechado para fazer juízos. E nesta questão histórica não foge à regra...

Nota-se, de cada vez que alguém se pronuncia contra a Igreja Católica, muito pouco cuidado nas fontes de informação. Os exemplos de pouco rigor, e, pior, de confusões históricas, são abundantes.

A Igreja remeteu-se ao silêncio face ao holocausto dos judeus pelo poder nazi? Nada disso! Os factos demonstram exactamente o contrário!

Desde o início da guerra, os Papas condenaram vivamente o nazismo, e tais gestos foram numerosos e perfeitamente claros.
Durante todo tempo do holocausto, o Papa fazia difundir mensagens semanais, transmitidas de Roma,denunciando e verberando os actos criminosos.

Logo no início dos governos nazis,na Alemanha e na Itália, e portanto antes do começo da guerra, o Papa escreveu duas Encíclicas duríssimas,uma delas explicitamente dirigida aos dirigentes do III Reich e ao povo alemão. Esta Encíclica foi escrita na própria língua alemã, para entendimento mais fácil e directo do povo alemão.

A outra foi dirigida aos fascistas e ao povo italianos, também na língua nacional, alertando para os perigos da ideologia fascista e para as perseguições que se começavam a perpetrar, especialmente aos jovens católicos, obrigando-os a jurar fidelidade ao Duce, a ponto de darem o sangue por ele!

Abraço.
J.C.

Anónimo disse...

Não há dúvidas que um papa futuro dirá isso, Eduardo. É uma pena. Penso que, o quanto pudermos, e o quanto temos alguma escolha, devemos boicotar os produtos norte-americanos.

Percebi uma coisa: não tem rss no absorto?