segunda-feira, agosto 14

MES - CARTAZES

Posted by Picasa Imagem cedida por Margarida Boto
Clicar no cartaz para aumentar


Cartaz do MES – Almada, Ano: 1975, Arquivo: CNE

Recentemente fui contactado pela Margarida Boto que, no âmbito de um trabalho académico, aborda a questão do grafismo dos cartazes poíltico-partidários, abarcando o período 1969/80. Eu próprio gostaria de possuir mais informação acerca da génese dos cartazes do MES. Aqueles que Margarida Boto recolheu e que me disponibilizou, em suporte digital, são do período posterior à colaboração de Robin Fior. O cartaz que agora se publica é, como um outro desta série, de concepção e produção local e apresenta um grafismo singular no universo dos cartazes do MES.

Alguns cartazes do MES [Movimento de Esquerda Socialista] estão também disponíveis no site do Centro de Documentação 25 de Abril que mostra um conjunto, com uma marcada concepção artesanal, certamente, de iniciativa das estruturas de base, com excepção do último que é, se não erro, o primeiro verdadeiro cartaz do MES. Este mostra um desenvolvimento da linha gráfica concebida por Robin Fior que foi o autor do símbolo do MES e da sua linha gráfica inaugural, em particular, a partir da concepção do seu órgão de imprensa: “Esquerda Socialista”.

Com os meus agradecimentos à Margarida Boto, não vou alongar-me em comentários, na expectativa de que me possam ser enviadas mais informações acerca de cada um dos exemplares desta série cuja publicação agora inicio.

1 comentário:

Anónimo disse...

PORTO, 2006.08.14
Viva a cultura outra vez:
"Cartazes são mensageiros. Cartazes são expressão de cultura. (...)Visíveis e inconfundíveis, como parte de um processo de comunicação(...) Bons cartazes falam uma linguagem internacional." Manfred Triesch
"Os cartazes são algo grande. Não só seu tamanho proporciona ao designer amplitude para transmitir sua mensagem, mas também são grandes em outro sentido: são populares. Os cartazes anunciam acontecimentos locais, expressam ideias políticas, promovem programas educativos, dão endereços com uma visualidade contundente e criativa. E, se o designer fez bem o seu trabalho, podem converter-se em artigos coleccionáveis. (...) Tanto se um cartaz promove um filme de orçamento multimilionário ou a oferta de carne no talho da esquina, o design pode ter classe. O grafismo deve conquistar; o texto, na fracção de segundo que retém a atenção do leitor, deve introduzir a mensagem em sua memória." (Biblioteca de Diseño — Carteles, México, 1996)
jS