Maioria Socialista
Passam hoje dois anos sobre o dia da vitória eleitoral do PS nas eleições legislativas de 2005. O PS obteve um resultado histórico – 45% e picos – que lhe deu, pela primeira vez, maioria absoluta para governar.
Fui daqueles (poucos) que saiu à rua, é verdade que por insistência do meu filho, para celebrar essa vitória com bandeira e tudo … e, ao contrário de muitos dos meus amigos, não me arrependo.
Os três anos (3) de governação de direita – José Manuel Barroso/Manuela Ferreira Leite/ Paulo Portas + Santana Lopes/Bagão Félix/Paulo Portas foram um pesadelo … desculpem o desfile dos nomes mas tenho a leve suspeita que a memória é fraca.
Este governo no meio de muitas derivas, disparates e equívocos tem feito o que o povo designa por “o que tem que ser feito” ou “o que tem que ser tem muita força". É este o segredo – após dois anos de governação – da persistência da sua popularidade.
Acresce o que se poderá designar por efeito surpresa do desempenho do primeiro-ministro, quer se goste ou não goste do estilo do sobredito cujo: “é melhor do que parecia à primeira vista” … “têm-nos no sítio” …” coragem e determinação” … e por aí fora…
Para a semana que vem logo desenvolvo um pouco as razões desta minha posição situacionista, ou seja, das razões do meu apoio ao governo.
Agora reproduzo o que escrevi no dia seguinte:
Estive a celebrar a vitória do PS na rua, do lado de fora, o melhor sítio para sentir o pulsar do sentimento popular. As eleições ganharam racionalidade. A festa espontânea perdeu viço. A encenação da festa recobre o espaço onde antes ardiam as emoções. Tudo é diferente. Não é pelo facto de ter sido o PS a ganhar. É porque já ninguém acredita nos milagres da política para resolver os reais problemas do país. E muito menos para resolver os problemas individuais de cada um de nós. Valeu desta vez a saída à rua para iniciar o meu filho no exercício dos festejos políticos. Ele saberá, mais tarde, saborear o real valor desta saída à rua.
Passam hoje dois anos sobre o dia da vitória eleitoral do PS nas eleições legislativas de 2005. O PS obteve um resultado histórico – 45% e picos – que lhe deu, pela primeira vez, maioria absoluta para governar.
Fui daqueles (poucos) que saiu à rua, é verdade que por insistência do meu filho, para celebrar essa vitória com bandeira e tudo … e, ao contrário de muitos dos meus amigos, não me arrependo.
Os três anos (3) de governação de direita – José Manuel Barroso/Manuela Ferreira Leite/ Paulo Portas + Santana Lopes/Bagão Félix/Paulo Portas foram um pesadelo … desculpem o desfile dos nomes mas tenho a leve suspeita que a memória é fraca.
Este governo no meio de muitas derivas, disparates e equívocos tem feito o que o povo designa por “o que tem que ser feito” ou “o que tem que ser tem muita força". É este o segredo – após dois anos de governação – da persistência da sua popularidade.
Acresce o que se poderá designar por efeito surpresa do desempenho do primeiro-ministro, quer se goste ou não goste do estilo do sobredito cujo: “é melhor do que parecia à primeira vista” … “têm-nos no sítio” …” coragem e determinação” … e por aí fora…
Para a semana que vem logo desenvolvo um pouco as razões desta minha posição situacionista, ou seja, das razões do meu apoio ao governo.
Agora reproduzo o que escrevi no dia seguinte:
Estive a celebrar a vitória do PS na rua, do lado de fora, o melhor sítio para sentir o pulsar do sentimento popular. As eleições ganharam racionalidade. A festa espontânea perdeu viço. A encenação da festa recobre o espaço onde antes ardiam as emoções. Tudo é diferente. Não é pelo facto de ter sido o PS a ganhar. É porque já ninguém acredita nos milagres da política para resolver os reais problemas do país. E muito menos para resolver os problemas individuais de cada um de nós. Valeu desta vez a saída à rua para iniciar o meu filho no exercício dos festejos políticos. Ele saberá, mais tarde, saborear o real valor desta saída à rua.
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