sábado, junho 12

EURO-2004

"Dez estádios novinhos em folha ou quase, nove cidades-sede e muitas anfitriãs das equipas, 16 selecções, 1,2 milhões de lugares disponíveis para os espectadores nos 31 jogos, a maior operação de sempre em termos de segurança em Portugal..." Público

Começa hoje, em Portugal, o Campeonato da Europa de Futebol. A notícia completa é composta pelos múltiplos números e detalhes de um grande investimento. Sou um amante do futebol. Por isso considero positivo para Portugal a realização do EURO-2004.

Este projecto, paradoxalmente, foi obra do governo anterior. Choveram as críticas dos seus actuais propagandistas. É bom não esquecer que para um pequeno país europeu, com 10 milhões de habitantes, situado na ponta mais ocidental de uma Europa que, agora com 25 países, encontra o seu centro de gravidade cada vez mais a leste, conquistar a organização de um grande evento, como o EURO-2004, é um feito extraordinário.

Foi o governo anterior que assumiu os riscos. Esse governo ao qual se têm assacado as maiores desgraças e que tem sido apelidado, sem parança, pelo actual, de ter deixado "uma pesada herança". Estas palavras parecem banais. Mas não são. É que este é o único grande projecto português, com projecção internacional, que se vislumbra no horizonte.

Não é preciso Portugal ser campeão europeu para que o EURO-2004 seja um sucesso. O facto de ter sido possível conquistá-lo para Portugal, organizar os empreendimentos previstos: obras físicas e promoção de Portugal no Mundo, é uma vitória de Portugal que coloca problemas mas deixa, no essencial, marcas positivas para o futuro.

E, já agora, vamos fazer força para que Portugal seja campeão.

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