Philippe Pache
Este programa destina-se a cumprir a primeira das dez prioridades que o governo estabeleceu no âmbito do QREN:
“Preparar os jovens para o futuro e modernizar o nosso ensino” correspondendo, aliás, a uma das prioridades estabelecidas no próprio programa do governo: “Queremos um país em que todos os nossos jovens concluam o ensino secundário. Um país que vença o abandono escolar. Um país que dê a todos os jovens uma educação de qualidade, a oportunidade para se qualificarem e para triunfarem num mundo global e exigente. Para serem cidadãos conscientes, activos, participativos, inovadores.”
Já pratiquei e escrevi acerca destas medidas que exigem, para que tenham sucesso, no mínimo, três condições: coordenação efectiva entre os Ministérios da Educação e do Trabalho e Solidariedade Social, uma criteriosa aplicação dos fundos comunitários que lhes estão afectos e a adopção de um modelo exigente de monitorização e auditoria ao longo do tempo face a objectivos qualitativos e quantitativos previamente definidos.
De qualquer forma tudo parece apontar para que o governo socialista quebre uma estranha tradição de segregação do ensino profissional e enverede pela montagem de uma oferta educativa, na rede pública, que o considere e valorize, aproveitando os recursos disponíveis em instalações, equipamentos e competências profissionais.
Esta oferta não é a panaceia universal capaz de resolver todos os males da educação em Portugal mas, em conjunto com outras medidas, pode ajudar muito na luta contra o abandono escolar precoce e o insucesso escolar que em Portugal atingem níveis inaceitáveis.
É preciso, por último, deixar um alerta e uma pergunta. O alerta vem ao desencontro de uma “exigência” recente do Presidente da República reclamando resultados no final de 2007. Ora é uma verdade reconhecida por todos que na área das políticas da educação/formação os resultados carecem de tempo e de estabilidade política. A pergunta resulta da consciência da erosão das expectativas públicas acerca do sucesso das reformas da educação que, de tão anunciadas sem cumprir seu ideal, geram as maiores interrogações e perplexidades entre todos os agentes envolvidos: estamos perante mais medidas ou medidas novas?
Este programa destina-se a cumprir a primeira das dez prioridades que o governo estabeleceu no âmbito do QREN:
“Preparar os jovens para o futuro e modernizar o nosso ensino” correspondendo, aliás, a uma das prioridades estabelecidas no próprio programa do governo: “Queremos um país em que todos os nossos jovens concluam o ensino secundário. Um país que vença o abandono escolar. Um país que dê a todos os jovens uma educação de qualidade, a oportunidade para se qualificarem e para triunfarem num mundo global e exigente. Para serem cidadãos conscientes, activos, participativos, inovadores.”
Já pratiquei e escrevi acerca destas medidas que exigem, para que tenham sucesso, no mínimo, três condições: coordenação efectiva entre os Ministérios da Educação e do Trabalho e Solidariedade Social, uma criteriosa aplicação dos fundos comunitários que lhes estão afectos e a adopção de um modelo exigente de monitorização e auditoria ao longo do tempo face a objectivos qualitativos e quantitativos previamente definidos.
De qualquer forma tudo parece apontar para que o governo socialista quebre uma estranha tradição de segregação do ensino profissional e enverede pela montagem de uma oferta educativa, na rede pública, que o considere e valorize, aproveitando os recursos disponíveis em instalações, equipamentos e competências profissionais.
Esta oferta não é a panaceia universal capaz de resolver todos os males da educação em Portugal mas, em conjunto com outras medidas, pode ajudar muito na luta contra o abandono escolar precoce e o insucesso escolar que em Portugal atingem níveis inaceitáveis.
É preciso, por último, deixar um alerta e uma pergunta. O alerta vem ao desencontro de uma “exigência” recente do Presidente da República reclamando resultados no final de 2007. Ora é uma verdade reconhecida por todos que na área das políticas da educação/formação os resultados carecem de tempo e de estabilidade política. A pergunta resulta da consciência da erosão das expectativas públicas acerca do sucesso das reformas da educação que, de tão anunciadas sem cumprir seu ideal, geram as maiores interrogações e perplexidades entre todos os agentes envolvidos: estamos perante mais medidas ou medidas novas?
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