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A árvore chegou em Janeiro
no vaso com papel de estanho
ficou na sala de visitas
perto do Cristo negro da Rosa
com a Guernica e o retrato de Guevara.
Não foi culpa ou nostalgia
alguns anos depois mais cínicos
a araucária arrancada
do jardim para que outro sol entrasse
nas lentes escuras progressivas.
Abril estava próximo entardecia.
António Barbedo
[Este poema não emparelha com uma fotografia de Hélder Gonçalves atento o seu próprio título.]
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1 comentário:
Aqui de tao longe e bom ler isto e saber da Naide o mesmo nao digo de Bento.
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