Fotografia de Angelle
As classificações de serviço na administração pública, com aplicação de quotas, visam introduzir diferenciação entre os funcionários com base na qualidade do seu desempenho. É a velha questão de que nem todos podem ser muito bons. É verdade.
Mas a aplicação desta política, na fase inaugural, está a criar um fosso entre a classe dirigente e a maioria esmagadora dos funcionários. Uma guerra sem quartel. Esta é a simples constatação de um facto. Se lhe juntarmos a execução da política de excedentários a guerra agrava-se. Só há que saber quais os critérios objectivos adoptados para classificar e excluir.
Se os dirigentes conseguirem explicar os critérios, caso a caso, o governo ganha a guerra. Mas são mais de 700.000 casos numa população que não deve exceder um total de 3 milhões de activos. Este é o lado negro da política de consolidação orçamental, ou seja, o seu custo mais pesado e dramático.
É que não se podem colocar as pessoas na posição de declarar: “se for preciso, para melhorar a situação do país, suicido-me!”. Pois, na verdade, o que é o país senão a comunidade das pessoas, de todas as pessoas, que são, no fundo, com seus defeitos e virtudes, o seu mais precioso tesouro!Uma encruzilhada terrível!
As classificações de serviço na administração pública, com aplicação de quotas, visam introduzir diferenciação entre os funcionários com base na qualidade do seu desempenho. É a velha questão de que nem todos podem ser muito bons. É verdade.
Mas a aplicação desta política, na fase inaugural, está a criar um fosso entre a classe dirigente e a maioria esmagadora dos funcionários. Uma guerra sem quartel. Esta é a simples constatação de um facto. Se lhe juntarmos a execução da política de excedentários a guerra agrava-se. Só há que saber quais os critérios objectivos adoptados para classificar e excluir.
Se os dirigentes conseguirem explicar os critérios, caso a caso, o governo ganha a guerra. Mas são mais de 700.000 casos numa população que não deve exceder um total de 3 milhões de activos. Este é o lado negro da política de consolidação orçamental, ou seja, o seu custo mais pesado e dramático.
É que não se podem colocar as pessoas na posição de declarar: “se for preciso, para melhorar a situação do país, suicido-me!”. Pois, na verdade, o que é o país senão a comunidade das pessoas, de todas as pessoas, que são, no fundo, com seus defeitos e virtudes, o seu mais precioso tesouro!Uma encruzilhada terrível!
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