Fotografia António José Alegria, do Amistad
As suas mãos sobre o seu peito
eram as mesmas mãos fraternas
que me acariciavam a face revolta
Eram umas mãos impensáveis
lindas de morrer, libertadoras
de tão gentis, generosas e boas
Tais mãos naquele dia que as vi
depositadas sobre o seu peito
eram as minhas mãos sem mim
As suas mãos frias e ausentes
deixaram de ser as minhas mãos
no dia em que sua vida se perdeu
In “Ir pela sua mão” – Editora Ausência
Maio de 2003
(No dia do aniversário da morte de meu pai)
As suas mãos sobre o seu peito
eram as mesmas mãos fraternas
que me acariciavam a face revolta
Eram umas mãos impensáveis
lindas de morrer, libertadoras
de tão gentis, generosas e boas
Tais mãos naquele dia que as vi
depositadas sobre o seu peito
eram as minhas mãos sem mim
As suas mãos frias e ausentes
deixaram de ser as minhas mãos
no dia em que sua vida se perdeu
In “Ir pela sua mão” – Editora Ausência
Maio de 2003
(No dia do aniversário da morte de meu pai)
2 comentários:
Não um, mas dois:
Primeiro: Que bonito entrelaçar de morte e vida, de mãos comuns, de filho e pai;
Segundo: Honrado pela foto escolhida para o poema.
António Alegria
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