O meu avô paterno Dimas Eduardo - Santos (Brasil)
Como dizer o vazio que lhe sobra do tempo
Em cujo correr se cozem as amarras da vida
Como medir o diâmetro do lento desespero
Em cujo centro ele perde de vista a margem
Como medir o tempo correndo à velocidade
Que lhe apraz e fora do nosso entendimento
Como dizer quem somos na verdade se nos
Vemos diferentes quando o tempo nos olha
Como não mudar de qualidade na passagem
Se mesmo sem nós o tempo não pára nunca
Como saber o momento certo exacto o nada
Em cujo silêncio absoluto se liberta o tempo
Como dizer tudo que não cabe inteiramente
No tempo de uma vida inteira que se perdeu
Como julgar o tempo se ele não passa afinal
De uma dor um sentimento que se não sente
Lisboa, 2 de Janeiro de 2006
Como dizer o vazio que lhe sobra do tempo
Em cujo correr se cozem as amarras da vida
Como medir o diâmetro do lento desespero
Em cujo centro ele perde de vista a margem
Como medir o tempo correndo à velocidade
Que lhe apraz e fora do nosso entendimento
Como dizer quem somos na verdade se nos
Vemos diferentes quando o tempo nos olha
Como não mudar de qualidade na passagem
Se mesmo sem nós o tempo não pára nunca
Como saber o momento certo exacto o nada
Em cujo silêncio absoluto se liberta o tempo
Como dizer tudo que não cabe inteiramente
No tempo de uma vida inteira que se perdeu
Como julgar o tempo se ele não passa afinal
De uma dor um sentimento que se não sente
Lisboa, 2 de Janeiro de 2006
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