Fotografia de Angèle
O Eugénio Alves enviou-me um artigo, muito interessante, de MANUEL VICENT publicado no “El País”, do passado dia 6 de Agosto, que pode ser lido, na íntegra, no IR AO FUNDO E VOLTAR. Trata-se de uma estimulante, e sintética, introdução à obra e personalidade de Camus. Os espanhóis sempre atentos!
Deixo aqui, a propósito, a minha sexta colaboração nos “Cadernos de Camus” que consiste na reprodução dos sublinhados da primeira leitura, pelos meus vinte anos, dos “Carnets”.
Tal como assinala Manuel Vicent: "Al principio fue sólo una emoción estética por su forma de estar en el mundo lo que me atrajo de este escritor, pero llegó un momento en que, en medio del naufragio de todas las ideas, lo elegí como un buen guía frente a mis propias dudas y contra toda clase de infortunio."
O Eugénio Alves enviou-me um artigo, muito interessante, de MANUEL VICENT publicado no “El País”, do passado dia 6 de Agosto, que pode ser lido, na íntegra, no IR AO FUNDO E VOLTAR. Trata-se de uma estimulante, e sintética, introdução à obra e personalidade de Camus. Os espanhóis sempre atentos!
Deixo aqui, a propósito, a minha sexta colaboração nos “Cadernos de Camus” que consiste na reprodução dos sublinhados da primeira leitura, pelos meus vinte anos, dos “Carnets”.
Tal como assinala Manuel Vicent: "Al principio fue sólo una emoción estética por su forma de estar en el mundo lo que me atrajo de este escritor, pero llegó un momento en que, en medio del naufragio de todas las ideas, lo elegí como un buen guía frente a mis propias dudas y contra toda clase de infortunio."
1 comentário:
PORTO, 2006.08.25
Viva.
Quem for ao “ IR AO FUNDO E VOLTAR” ler o artigo sobre Albert Camus, regressa mais fresco, mais esclarecido e com mais vontade de pensar nestas coisas da vida. Há pessoas que gostam de ler Sartre, Saramago, Balzac, Lobo Antunes... eu sei lá., mas quem gosta de ler terá forçosamente de ler este naco de literatura. Eu li, e com o meu espanhol de ir e vir a Badajoz, consegui absorver a melodia da poesia desse fantástico texto, que nos leva atrás, permitindo uma reflexão simultânea da mensagem que incorpora. Todo o texto é maravilhoso e retirei este bocado para o saborear melhor:-
“Pero Camus no era un ideólogo ni un moralista, sino un escritor profundamente moral que supo discernir a su debido tiempo que el compromiso debe ser con los que sufren la historia, no con los que la hacen, uno a uno, de forma personal, dondequiera que se encuentren.”
MANUEL VINCENT, apanhou bem o estilo de descrever os tempos de Argel onde Camus viveu. Um homem que, parece-me nasceu para os outros.
Não posso esquecer esta sua frase :- “Eu amo a vida, eis a minha verdadeira fraqueza. Amo- a tanto, que não tenho nenhuma imaginação para o que não for vida.”
Ed, irei oportunamente ver os cadernos.
JS
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