Fernando Pessoa com treze anos
Hoje foi o dia da renovação do BI (Bilhete de Identidade). O meu filho tinha-o perdido uns tempinhos atrás numa festa popular nas Azenhas do Mar. Fiz a respectiva participação mas ele não voltou a aparecer (o BI). Lá ficou também o cartão do Sporting esse sim verdadeiramente importante para ele. Aprendizagens da vida. E esta é a época de estágio para o início do ano lectivo. Treina-se a aterragem suave dos prazeres do ócio para a dura realidade do trabalho. Nestes dias de final de Agosto Lisboa tresanda de calor. Ontem pela hora de almoço o termómetro marcava 36º. O episódio presente está bem de ver não tem a emoção dos anteriores. O arquivo de identificação ali para o areeiro é um espaço conhecido e frequentado por todos ao contrário de uma esquadra de polícia ou mesmo de um SAP. Vou sempre lá quando se trata de assuntos de BI’s. A loja do cidadão tem as suas virtualidades mas neste caso sempre me mereceu mais confiança a sede do serviço. Crenças! O espaço é antigo mas tem sido remodelado ao longo do tempo. Amplo e organizado. A secção das renovações estava sobrecarregada. Senha 549! Qualquer sociológico encontraria ali as delícias para o seu mister. É uma quase perfeita representação social do país em busca da uma senha individual que torne cada um dos nós formalmente reconhecível perante cada um dos outros, as autoridades, o estado. Já sabia que é possível obter um BI no próprio dia desde que se apresente uma explicação plausível. No caso em apreço sem urgência demora uma semana. O modelo ainda é o antigo. Sem novidade ao contrário do passaporte. As fotografias tipo passe banalizaram-se. Fernando Pessoa fotografado com treze anos um pouco mais novo que meu filho ilustra uma verdadeira fotografia que tinha como um dos destinos o BI de outros tempos. Não sabia que em caso de roubo ou extravio para efeitos de renovação é necessário apresentar a certidão de nascimento. Erro meu que me devia ter previamente informado. Mas foi possível rapidamente resgatar a dita. Não sabia que o meu filho já mede mais de 1,70 cm. Não sabia que esta é uma época de ponta na procura deste serviço. Mas apesar da forte pressão do público o serviço funcionava com bastante fluência e eficácia. Ainda não foi desta que me foi dado o pretexto para falar mal de um serviço público. Próximo …!
Hoje foi o dia da renovação do BI (Bilhete de Identidade). O meu filho tinha-o perdido uns tempinhos atrás numa festa popular nas Azenhas do Mar. Fiz a respectiva participação mas ele não voltou a aparecer (o BI). Lá ficou também o cartão do Sporting esse sim verdadeiramente importante para ele. Aprendizagens da vida. E esta é a época de estágio para o início do ano lectivo. Treina-se a aterragem suave dos prazeres do ócio para a dura realidade do trabalho. Nestes dias de final de Agosto Lisboa tresanda de calor. Ontem pela hora de almoço o termómetro marcava 36º. O episódio presente está bem de ver não tem a emoção dos anteriores. O arquivo de identificação ali para o areeiro é um espaço conhecido e frequentado por todos ao contrário de uma esquadra de polícia ou mesmo de um SAP. Vou sempre lá quando se trata de assuntos de BI’s. A loja do cidadão tem as suas virtualidades mas neste caso sempre me mereceu mais confiança a sede do serviço. Crenças! O espaço é antigo mas tem sido remodelado ao longo do tempo. Amplo e organizado. A secção das renovações estava sobrecarregada. Senha 549! Qualquer sociológico encontraria ali as delícias para o seu mister. É uma quase perfeita representação social do país em busca da uma senha individual que torne cada um dos nós formalmente reconhecível perante cada um dos outros, as autoridades, o estado. Já sabia que é possível obter um BI no próprio dia desde que se apresente uma explicação plausível. No caso em apreço sem urgência demora uma semana. O modelo ainda é o antigo. Sem novidade ao contrário do passaporte. As fotografias tipo passe banalizaram-se. Fernando Pessoa fotografado com treze anos um pouco mais novo que meu filho ilustra uma verdadeira fotografia que tinha como um dos destinos o BI de outros tempos. Não sabia que em caso de roubo ou extravio para efeitos de renovação é necessário apresentar a certidão de nascimento. Erro meu que me devia ter previamente informado. Mas foi possível rapidamente resgatar a dita. Não sabia que o meu filho já mede mais de 1,70 cm. Não sabia que esta é uma época de ponta na procura deste serviço. Mas apesar da forte pressão do público o serviço funcionava com bastante fluência e eficácia. Ainda não foi desta que me foi dado o pretexto para falar mal de um serviço público. Próximo …!
2 comentários:
PORTO, 2006.08.30
Viva.
Algumas notas:
1)Esse BI na hora é novidade para mim. É bom saber isso para esclarecer um dia a minha neta, se ela precisar dessa informação, porque eu já estou na área dos vitalícios e obtive o último na Loja do cidadão (oito dias). O serviço publico reflecte ou deve reflectir o empenho da governação em resolver os problemas das populações porque são elas os destinatários desses serviços. Entre nós a burocracia é uma evidência, papéis e mais papéis, embora se note uma melhoria acentuada na governação Sócrates, onde já temos muitas coisas com resolução rápida, tipo criação de empresas na hora. Uma coisa que me irrita solenemente, é a calma dos servidores das repartições publicas a contrastar com as caras cheias de pressa dos utilizadores. Uma boa medida, simples e prática, constituindo um bom auxiliar para o bom funcionamento do serviço público foi a criação da senha de chegada (o nº 549 do Ed) para que saibamos a quantas andamos. De momento, ocorrem-me como maus, os serviços das Conservatórias. Eu penso que a governação sabe isso, seja dos transtornos e desagrados causados pela lentidão dos serviços públicos e já Cavaco Silva na altura de Primeiro Ministro (lembro-me de ter lido isto....não sei onde), mandou enviar uma nota às repartições solicitando aos funcionários um sorriso permanente em cada atendimento (antes e durante....) Bom, a verdade é que a máquina pública não é tão pequena assim e pôr em marcha todos os serviços que a constituem não é pêra doce.... Daí não termos o direito de dizer que está tudo mal até porque não está. Há uma melhoria em curso que é evidente Todavia não devemos de abdicar do nosso direito de reclamação....
2)- O Manuel (penso que é o nome do teu filho) sportinguista? Será influencia do pai? O Sporting nos últimos 20/30 anos não tem feito nada de especial (parece que foram 14 anos seguidos sem ganhar nada...) como é que surge agora essa grande aderência ao clube, traduzida nessas fantásticas equipas de juvenis e juniores? Quando eu cheguei à Escola Com. e Ind. de FARO (ia dos Braciais) em 52 o Sporting tinha Carlos Gomes, Caldeira, Passos e Galaz, David Júlio e Juca, Hugo, Vasques, Martins, Travassos e Albano (também jogava o Fernando Mendonça). Este ataque marcava golos e o Carlos Gomes era o maior (na época o melhor guarda – redes nacional depois do C.G. era o Jorge Gago, do FARENSE e que foi aluno da Escola; nunca vi um Keeper voar com tanta leveza) e o Sporting ganhava tudo e havia uma razão para quase todos nós sermos sportinguistas, menos eu por influência do Xico Zambujal, que namorava a filha da senhora da casa onde eu estava hospedado e era benfiquista me influenciou. Mas o Sporting de há 20 anos para cá não tem nada para influenciar Mas influencia.
3)Uma vez que me alarguei em futebol ocorre-me perguntar?...Gil Vicente, Belenenses, Leixões, Dr. Madail, Major Valentim Loureiro, Dr. Cunha Lealque tem razão?
É tudo.
JS
Olá Ed,
Amanhã é blogday, e escolhi o absorto como um de meus favoritos, ok?
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