

Ressonância do dia 16 de Agosto de 2004 no qual publiquei uma cronologia dos acontecimentos mais relevantes do último capítulo da II Guerra Mundial. Em Agosto de 1944 o nazi-fascimo agonizava perante a ofensiva das forças aliadas. Não esquecer que durante a II Guerra Mundial morreram milhões de cidadãos do mundo. Além dos judeus, vítimas privilegiadas do nazi-fascimo, morreram milhões de civis e militares muitos destes combatendo fora das fronteiras do seu país. Entre estes avultam milhões de soviéticos e norte americanos que combateram em território europeu.
O mês de agosto de 1944 foi decisivo na ofensiva das forças aliadas na Europa.
1 comentário:
PORTO, 2006.08.16
Viva.
Parabéns ao EG pela ressonância publicada sobre a II Guerra Mundial e por lembrar, aqui, neste espaço, a data de Agosto de 1944 como mês decisivo na ofensiva das forças aliadas na Europa e respectiva agonia do nazi- fascismo, perante a ofensiva dessas forças. Mas sobretudo, o que acho que deve ser recordado todos os dias é o facto de nessa Guerra terem morrido milhões de cidadãos. Por isso, acho que a foto publicada é simpática de mais. Regista um “help” de um soldado a outro e sinais de guerra nada. Vejo assim. E deviam estar nítidos esses confrontos dramáticos onde alguns certamente beneficiaram. Como a emigração portuguesa do final dos anos cinquenta e anos sessenta. Que foi reconstruir mas sofreu. Foi a salto... sem documentos e sem saber ler nem escrever. E em Paris nasceram os “biddons ville”. Isto até podia ser o título de uma canção do Jorge Palma. Assim:
Chegou... sem dinheiro
e sem nada.
Apenas com a vontade de ser primeiro
nessa jornada.
E para trás ficaram os sarilhos
da viagem
deixaram a mulher e os filhos
com coragem.
De nada sabiam
do que lhes ia acontecer...
mas sorriam
mas não sabiam ler nem escrever.
Mas esse valente português
hoje pode – se orgulhar
porque metade de Paris foi ele quem fez
depois da guerra acabar.
Assentaram arraiais
e nos bidons ville habitaram
e foram sempre melhores ou iguais
que os outros obreiros com quem trabalharam
Houve trabalhador português
que não sabia o que era uma colher de pedreiro cá
e na reconstrução de Paris foi talvez
o melhor obreiro que apareceu por lá.
Mas não precisamos da guerra
para brilhar
queremos apenas paz na Terra
e capacidade para amar.
Quanto ao título da crónica, imagem dos derrotados.... vamos evitá-la.
JS
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