Paul McCartney
É reconfortante podermos ter alguém como Paul McCartney para nos identificarmos. Olha-se à volta e a paisagem está povoada, tantas vezes, de mulheres e homens destroçados e humilhados pelo seu próprio destino. Solidão, tristeza, miséria, doença, dependência, azar, desatino, medo, fobia, maldade, tudo o que nos causa repulsa e nos angustia.É bom que hajam ídolos comuns a várias gerações. Planetários e globais. Que nos encantem e nos tragam, de volta, a esperança. O contrário da perda do entusiasmo pela vida e pela criação. Eis as palavras certas, justas, incisivas mas, ao mesmo tempo, cordatas de Paul McCartney à chegada a Portugal para um espectáculo do "Rock in Rio":
"O Iraque faz lembrar a guerra do Vietname"
Paul McCartney, em entrevista à TSF, afirmou que "o Iraque faz lembrar a guerra do Vietname". O ex-Beatle, que vem ao Rock in Rio actuar sexta-feira pela primeira vez em Portugal, disse que "é preciso tirar lições das guerras e escolher os políticos certos".
O antigo Beatle está preocupado com a violência no Iraque e começa a lembrar-se da guerra no Vietname.
O músico falou num mundo cada vez mais confuso e a precisar de cada vez mais amor. "All You Need is Love", a mesma mensagem quase 40 anos depois.
Por isso, as notícias do mundo podem servir de inspiração a Paul McCartney que continua a sentir a magia de escrever canções.
"Continuo a gostar muito de escrever canções é como uma coisa mágica para mim, tenho muita sorte por me terem dado essa espécie de talento, a inspiração pode vir de qualquer lado", afirmou Paul McCartney.
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