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O meu filho, no outro dia, foi à bola ver o Sporting – Beira-Mar. Depois do empate no Benfica – Porto a disputa era decisiva para que os sportinguistas pudessem continuar a sonhar com o título. Em boa verdade, nas últimas décadas, têm passado a maior parte do tempo a sonhar. Ele já sabe o que isso é.
Mas ao regressar do jogo, no qual o Sporting saiu vitorioso, vinha indignado. Os adeptos do Sporting fartaram-se de zurzir o Nani e até o assobiaram: “Tá mal! O Nani cruza e não é capaz de recolher o esférico”. "Tá mal! E depois quer aumento de ordenado!”
Tá mal! O Nani não é capaz de estar, ao mesmo tempo, em dois lugares! O povo exige que o Nani, numa só jogada recupere o esférico, execute o passe certeiro, receba o seu próprio passe, remate ao ângulo e faça golo de bandeira! Puxa!
É que o povo do futebol vai à bola aspirando ver milagres que a vida lhe nega e o meu filho está a descobrir como é difícil conviver com o fanatismo que mata a verdadeira racionalidade.
Aqui só para nós, amantes do futebol, o Nani é um diamante!
Mas ao regressar do jogo, no qual o Sporting saiu vitorioso, vinha indignado. Os adeptos do Sporting fartaram-se de zurzir o Nani e até o assobiaram: “Tá mal! O Nani cruza e não é capaz de recolher o esférico”. "Tá mal! E depois quer aumento de ordenado!”
Tá mal! O Nani não é capaz de estar, ao mesmo tempo, em dois lugares! O povo exige que o Nani, numa só jogada recupere o esférico, execute o passe certeiro, receba o seu próprio passe, remate ao ângulo e faça golo de bandeira! Puxa!
É que o povo do futebol vai à bola aspirando ver milagres que a vida lhe nega e o meu filho está a descobrir como é difícil conviver com o fanatismo que mata a verdadeira racionalidade.
Aqui só para nós, amantes do futebol, o Nani é um diamante!
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