Fotografia de Hélder Gonçalves
Qualquer pessoa minimamente informada, e dotada de bom senso, entende que o único caminho para Portugal, seja qual for o governo em funções, é Acelerar as reformas.
Quando se promove uma Greve Geral pretende-se, certamente, obter um resultado que corresponda ao grave e pesado estatuto daquela forma de luta.
A Greve Geral é, se exceptuarmos a insurreição, a última forma de luta dos trabalhadores conforme os cânones marxistas e/ou anarquistas. Em regra destina-se a derrubar um regime, apear um governo, condenar uma guerra injusta, defender uma legião de injustiçados ou salvar a democracia e a liberdade das ameaças da tirania.
Claro que nada obriga a que concordemos com as políticas deste governo e que nos abstenhamos de as contestar pelas formas que julgarmos mais adequadas.
O que me espanta é a desfaçatez dos dirigentes da CGTP em convocar uma Greve Geral quando não querem derrubar o regime político, não está na sua mão derrubar o governo, não há iminência de guerra nem de qualquer cataclismo social.
A não ser que a CGTP continue a assumir-se, na velha lógica bolchevique, como uma “correia de transmissão” do partido ao chamado movimento de massas. Mas qual movimento de massas? A federação dos descontentes de todas as reformas necessárias e inevitáveis?
A Greve Geral é, paradoxalmente, uma greve reaccionária, resultado da captura dos interesses do estado por grupos profissionais, organizados de forma corporativa, defensora de privilégios e de inércias prejudiciais ao interesse comum e que em nada beneficia os mais fracos e desprotegidos.
Depois dela, que será proclamada como uma grande vitória dos trabalhadores, a estimativa dos promotores será de uma adesão aí pelos 79,3% e a do governo aí pelos 23,8%, serão anunciadas novas formas de luta … e a vida contínua! Até à próxima claro … sempre com políticas e governos mais à direita que os anteriores!
Qualquer pessoa minimamente informada, e dotada de bom senso, entende que o único caminho para Portugal, seja qual for o governo em funções, é Acelerar as reformas.
Quando se promove uma Greve Geral pretende-se, certamente, obter um resultado que corresponda ao grave e pesado estatuto daquela forma de luta.
A Greve Geral é, se exceptuarmos a insurreição, a última forma de luta dos trabalhadores conforme os cânones marxistas e/ou anarquistas. Em regra destina-se a derrubar um regime, apear um governo, condenar uma guerra injusta, defender uma legião de injustiçados ou salvar a democracia e a liberdade das ameaças da tirania.
Claro que nada obriga a que concordemos com as políticas deste governo e que nos abstenhamos de as contestar pelas formas que julgarmos mais adequadas.
O que me espanta é a desfaçatez dos dirigentes da CGTP em convocar uma Greve Geral quando não querem derrubar o regime político, não está na sua mão derrubar o governo, não há iminência de guerra nem de qualquer cataclismo social.
A não ser que a CGTP continue a assumir-se, na velha lógica bolchevique, como uma “correia de transmissão” do partido ao chamado movimento de massas. Mas qual movimento de massas? A federação dos descontentes de todas as reformas necessárias e inevitáveis?
A Greve Geral é, paradoxalmente, uma greve reaccionária, resultado da captura dos interesses do estado por grupos profissionais, organizados de forma corporativa, defensora de privilégios e de inércias prejudiciais ao interesse comum e que em nada beneficia os mais fracos e desprotegidos.
Depois dela, que será proclamada como uma grande vitória dos trabalhadores, a estimativa dos promotores será de uma adesão aí pelos 79,3% e a do governo aí pelos 23,8%, serão anunciadas novas formas de luta … e a vida contínua! Até à próxima claro … sempre com políticas e governos mais à direita que os anteriores!
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1 comentário:
Bom dia Eduardo,
Há que chmar os bois pelos nomes !
Um abraço
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