Fotografia de Hélder Gonçalves
Uma data que regressa sempre
transparente à cabeça
um sino pendular nas cavernas do corpo
e então escrevê-lo é abrir as potências
do sangue, dos pés até à raiz
dos cabelos, deixar crescer
a vida circular dos dias
pelo silêncio poderoso
se fundamenta um olhar
um sonho uma estátua invisível
dentro da memória
ordena-se o esquecimento
mantendo sempre a respiração do Mundo
entre muitos e muitos horizontes.
José Alberto Mar
Gaia, 1999
Uma data que regressa sempre
transparente à cabeça
um sino pendular nas cavernas do corpo
e então escrevê-lo é abrir as potências
do sangue, dos pés até à raiz
dos cabelos, deixar crescer
a vida circular dos dias
pelo silêncio poderoso
se fundamenta um olhar
um sonho uma estátua invisível
dentro da memória
ordena-se o esquecimento
mantendo sempre a respiração do Mundo
entre muitos e muitos horizontes.
José Alberto Mar
Gaia, 1999
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1 comentário:
Olá!
Por acaso, se é que ele existe, vi-me por aqui, c/ um poema de há uns tempos.
Gostei sobretudo de Ver o conjunto de poemas enviados para a iniciativa em questão.
Parabéns pelo óptimo Blog, ao autor do mesmo
José Alberto Mar
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